quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O recém-nascido

E olha como cresceram e como gostam de brincar juntos!
Foto: Mamãe
Essa semana veio ao mundo o mais novo integrante da família: Mateus! Lindo, forte e saudável! Filho da minha irmã Gabriela e do meu cunhado Gustavo.

Um bebê pra lá de esperado. Aliás, segundo o pai, a irmã dele já deve começar a ser planejada quando ele tiver seis meses. Super disposição! Vai ouvir muitas pessoas dizerem que depois que tiver o primeiro vai perder a coragem de ter outro (como eu ouvi isso... já até fiz uma postagem sobre isso).

Mas fique tranquilo, porque quem realmente sonha com uma família - e grande - não se intimida com a maldade alheia! Nunca me intimidei.

Hoje já tenho dois filhos e nos meus planos já encerrei minha participação em ficar grávida. Embora eu ou meu marido ainda não tenhamos operado, acho que dois é um bom número.

O que mais me arrepia na decisão de ter outros filhos não é o trabalho que dá ou o custo que terei. Claro que essas são considerações muito importantes a serem feitas, pois é legal a gente se programar para o que podemos e o que não podemos. Mas o que me dá calafrios mesmo é viver novamente a fase do recém-nascido...

Eu demorei para entender porque esta fase me deixa tão nervosa. Mas essa semana meu marido matou a minha charada! É a fase da fragilidade. Fase que o bebê ainda não é firme, é super delicado e é 100% dependente da gente. É como se tivéssemos a única função de mantê-lo ali. E isso é uma responsabilidade que não tem fim...

Quando eu tive a Maria este foi o principal choque de realidade. Passei duas semanas chorando. Com o Pedro, que achei que seria diferente, foi uma semana de choro (até travar minha coluna). Mas no Pedro fui salva pela fluoxetina, que me acalmou muito.

Mas me lembro bem, quando ele tinha um mês, de eu olhar pra ele e pensar: "Não vejo a hora que tenha um ano". Parecia que seria uma eternidade... Mas passou mesmo muito rápido. Hoje ele já tem um ano e sete meses. E jajá, jajá mesmo estará brincando por todos os lados com o Mateus e com a Giovana (que ainda nem foi feita).

No fim, mesmo que seja pra mim um momento de calafrio, passa. E passa muito rápido! É... não tem porque ter medo! Pois tudo o que vem deles (tudo mesmo) é incrivelmente compensador.

E que venha a Giovana! A próxima sobrinha da fila!

Tem como viver no lugar deles???

Indo pra missa com o primo Téo,
que ela ama de paixão!
Foto: Mamãe
Hoje me deu uma vontade de escrever.. Encontrei um amigo que comentou que eu parei o blog... Na verdade não parei! Foi a correria que me distanciou. Mas tenho tanta coisa pra contar! Mil novas experiências!

Hoje o tema será a Maria.

Esta semana foi de apresentações na escola e na natação.

Como vocês sabem, Maria é tímida. Nunca espero que ela seja a primeira da fila a entrar em uma apresentação e nem que apareça animadíssima fazendo toda a coreografia! Não faz parte do perfil e da personalidade dela.

Também andei pensando, nem eu era tão solta assim. Fui me soltar mesmo depois da adolescência. Mesmo assim ela é o pai! Igualzinha! Sem tirar nem por.

Acho que por eu, hoje, não ser nada tímida. Não ter nenhum problema em estar no meio de várias pessoas (muito pelo contrário, adoro gente), sofro em vê-la com tanta vergonha!

Quando ela entra em uma apresentação de cabeça baixa, sem ter coragem de olhar do lado e interagir... ahhhh... a vontade que eu tenho é de levantar e fazer no lugar dela. Mas mesmo que isso fosse possível (graças a Deus não é), por mais doída que seja uma experiência, ela tem que ser vivida!

Sei que cada vez que a Maria enfrenta algo assim, ela cresce! E como cresce!

E o que me deixou mais feliz essa semana foi ouvir de uma amiga que nem sempre a timidez é sinal de sofrimento. Ela disse que é tímida e que sempre foi mais reclusa, mas que não sofria por conta disso, pois ficar mais quietinha faz parte de sua natureza e que isso nunca a incomodou!

Portanto, acho que quem precisa mesmo fazer psicóloga sou eu, a mãe. Porque nossa, como eu sofro! Fico apavorada com medo de que ela se entristeça com isso... Mas no fundo, parece que ela leva numa boa. Curte as apresentações, não se priva de ir, e depois conta com alegria.

E você? Como é seu filho? Acha que a gente tem que se preocupar?