sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Dois homens, uma criança e um biquini!

Só para ilustrar... essa é a ideia do biquini.
Três partes!
Foto: internet
Deixar a filha de dois anos e nove meses com o pai e o padrinho é certeza de diversão. Mas diversão em todos os sentidos!

Imagina quando os dois resolvem nadar no auge do calor, mas antes, escolhem um biquini! Entre vários que a Maria tem, eles optaram por aquele que (para eles) seria o mais difícil de manusear.

Sabe aqueles modelos de três peças? A parte de baixo de amarrar do lado, por cima um shortinhos e a parte de cima de cortininha?
O resultado...
Foto: Dindo Ique

Pois bem, foi o que eles escolheram. Só que não passava pela cabeça deles que havia três peças. Acharam duas e se aventuraram em colocar.

Quais duas? As duas de baixo (shortinhos e a calcinha de amarrar dos lados).

Neste momento restava saber como se colocava aquela parte de cima.

 O primeiro comentário foi: "Nossa, eles fazem uma parte de baixo tão pequena (o shortinho... imaginem se estivessem tentando colocar a calcinha de lacinho que é minúscula) e a de cima tão grande.

A primeira tentativa foi tentar tomara que caia. Só que eles perceberam que não estava dando certo. Mudaram o lado duas vezes e acabaram por definir por uma... Que óbvio, não ia dar certo... pois não era dali.

Resumo da ópera: no fim, a própria Maria (lembre-se, com dois anos e nove meses apenas) tirou a parte de cima para ficar sem nada porque disse que o biquini estava errado!!!!


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Menino ou menina?

Era mais ou menos assim a posição do neném, mas com
as mãozinhas no rosto.
Imagem: http://fisiomovimento.com.br/exercicios-para-escoliose/
Faz tempo que eu não escrevo no blog... Realmente minha vida anda muito corrida por conta do fim de ano e estava mesmo sem tempo de escrever. O que não significa que não apareceram diversas boas histórias neste período. Espero lembrar de algumas na retomada que pretendo fazer nessas férias.

Bom, pra que ainda não sabe, estou grávida. É isso mesmo. A Maria vai ter um irmãozinho. É, irmãozinho mesmo, no masculino, conforme o ultrassom da manhã de hoje.

Estou de 20 semanas, o que corresponde a 4 meses e meio de gravidez.

Com 12 semanas fiz um ultrassom que dizia ter 80% de chance de ser menina. Isso por conta de um ângulo que os médicos veem. Mas, me deixaram cientes que não dava para contar com aquele resultado ainda.

Quando eu estava de 18 semanas, fiz outro ultrassom. O neném, simplesmente, estava dormindo, ajoelhado com as mãozinhas tapando o rosto. O médico mexeu pra lá e pra cá e disse que era uma posição infeliz (que ele nomeou de "prece maometana", pois parecia mesmo que estava numa oração fervorosa). Ele deu mais de 90% de chance de ser menina. Mas alertou que aquela posição era complicada... O pipi podia estar escondido por ali. 

Ah... isso tudo era 8h00 da manhã e o neném estava dormindo.

Estávamos praticamente certos de que o que vinha por ali era mesmo uma menina, a Cecília.

A Maria só falava dela. Da irmã e tudo mais. Como o médico não estava confiante no que dizia, pediu para eu voltar em 10 dias. Foi o que fiz. Voltei esta manhã e ... havia um pipi escondido por ali.

Quando contei para a Maria... ela só chorava. Dizia que não queria irmão, queria irmã! A Cecília!

Bom... agora temos um menino... Ele ainda não tem nome! Como seria Cecília se fosse menina e a minha cunhada (Fran) também está grávida e se for menina será Helena, a Maria não teve dúvida quando perguntei como deve chamar: "Cecílio Heleno, mamãe!"

Essa Maria!!!!!

Ah, hoje ela foi fazer a mão e perguntou: "Mãe, o neném é menino né? Então ele não vai poder passar esmalte nas unhas! Só eu!"

É Maria, a vantagem de se ter um menino, é que muitas coisas vão ser só suas e outras só dele!

E que venha o nosso moleque!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Contra a natureza não há argumentos!

Cada dia que passo, olhando o crescimento da minha filha, percebo que a gente muitas vezes fica parado em padrões e condutas do que mandam os livros.

Não adianta gente! Contra a natureza não há argumentos!!!

É isso mesmo! Qual a melhor hora de ensinar seu filho a fazer xixi no vaso? E o cocô? E a comer sozinho? Andar? Falar?

Cada criança tem seu tempo, não adianta! E aquela velha história de começou não pode voltar atrás... Ah, isso é balela! O que você não pode é forçar uma criança que não está pronta a fazer algo novo!

Quem lê meu blog acompanhou o sofrimento que eu passei para tirar o xixi da Maria. Uma hora cansei, voltei pra fralda, deixei passar um tempo e quando fomos retomar, pronto! Foi simples. Em um dia ela entendeu tudo! Sem traumas, sem medos! Do jeito que tem que ser.

O xixi foi em agosto. E esta semana me peguei pensando que estava na hora de começar a levar para o cocô. É que ela dizia que tinha que ser em pé e sempre fazia na calcinha.

Sem eu falar nada, na quarta-feira (17/10), ela pediu para fazer xixi. Sentou no pinico... nada! Pediu o vaso, sentou e nada. Como eu ia dar banho, ela disse que faria no chuveiro. Eu disse ok!

Estava lá, no banho quando começou a pedir muito para ir no vaso fazer xixi. E eu, faz aí filha, não tem problema. E ela ansiosa, já quase chorando e dizendo: vaso, vaso, vaso. Coloquei no vaso... Adivinhem? Fez cocô! Ela olhou pra minha cara e disse: Era cocô mamãe!!! Eu fiz a maior festa, disse que tinha ficado feliz e orgulhosa e o que aconteceu? Agora ela só pede pra fazer no vaso!

Não adianta. O tempo é da natureza. A gente tem que ensinar o caminho das pedras, mas eles é que saberão quando vão segui-lo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Maria solidária....

Foto em um momento intelectual, com os óculos da
vovó Soninha!
Dinheiro para a Maria são notas de compras de supermercado ou tíckets do Visa. Sempre brincamos com ela que aquilo é dinheiro e ela muitas vezes leva e "paga" as contas.

Neste fim de semana resolvemos (eu e o Mancuzo) fazer uma limpa em nosso guarda-roupa para doar para a igreja. Em uma das caixas que o Mancuzo trouxe havia uma nota de compra de supermercado.

A Maria estava junto com a gente organizando toda esta doação, quando se deparou com esta nota. Disse assim: "Mamãe!!!! Achei dinheiro! Vou dandar!"

E eu disse: "Que legal filha, guarda sim!"

Em seguida, muito curiosa, ela me perguntou por que eu daria aquelas coisas para a igueja.

Eu expliquei que era porque muita gente não tinha como comprar roupas, não tinha dinheiro. Por isso, precisávamos separar coisas que não usávamos mais para ajudar quem precisava.

Ela pensou, pensou... Até que sem pestanejar tirou o "dinheiro" que havia guardado e disse: "Então eu vou dar o meu dinheiro mamãe!" E o colocou no meio das roupas!

Nem preciso dizer o tamanho do meu orgulho né?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dia de Maria

Aqui ela estava curtindo um bom dia de Maria na pizzaria.
Foto: Mamãe Carol
Durante a semana nossa rotina é intensa e a Maria, minha filha, vai à escola de manhã e à noite se reveza entre avós e pais, dependendo do dia.

Os finais de semana dedicamos à família e daí surgiu a brincadeira com ela: "Hoje é dia de Maria".

Criança é esperta, inteligente... filtra o que é interessante e não esquece. (O que é obrigação, muitas vezes eles esquecem...).

Pois bem... agora é assim. Todo dia, quando falo que vou deixá-la na casa das avós, ela logo completa: "Mas hoje é dia de Malia né mamãe, você não vai pa faculdade!"

Esses dias, minha mãe disse que estava com ela em casa, numa boa. Quando mexendo no computador ou no celular apareceu uma foto minha e do pai dela. Disse que na hora ela armou a maior cara de choro e disse: "Eu quelo a mamãe e o papai!!! Hoje é dia de Malia vovó".

Aguenta a pressão agora! Quem mandou ensinar!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Um serzinho de 1 cm já com coração acelerado

Imagem site Foto da Hora
Estamos vivendo um novo momento de nossas vidas: o segundo filho!

É... com pouco mais de sete semanas de vida, há um pequeno ser, mas pequeno mesmo... de apenas um centímetro, que já pulsa bem forte o coração dentro de mim.

A grande diferença que sentimos com as descobertas do segundo filho é poder compartilhar cada detalhes com a nossa pequena, que já está ficando grande, e quer saber tudo!

Já no primeiro ultrassom a levamos para acompanhar.

Imaginem a expectativa de ver o irmãozinho pela TV na barriga? É claro que o que levou mais tempo foi ela entender que não estávamos ali para ele nascer ainda.

Quando a imagem começou a aparecer, logo vieram as perguntas: "Ué, mas cadê o nariz, e a boca, e o cabelo?"

Como explicar que aquela bolinha era um neném?

Daqui pra frente o que teremos será um turbilhão de dúvidas... E de muitas cenas engraçadas. Aguardem!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Queria um pedido ao papai do céu...

Reprodução TV Fronteira
Minha mãe conta que sempre pediu que os filhos dela gostassem de ler. Deu certo, eu mesma virei jornalista e para melhorar casei com um jornalista.

Não preciso nem dizer que também queria muito que minha filha gostasse de ler, ainda mais nos dias de hoje, que essa molecada foge dos livros.

O primeiro presente que a Maria ganhou do pai dela quando ainda estava na barriga foi o livro de "Fábulas" do Monteiro Lobato. A gente lia antes de dormir, pra barriga.

E o mundo dos livros sempre a rodearam.

Há umas semanas, inserimos o hábito de fazer oração juntos, nós três. Algumas vezes abrimos para que ela faça a oração, o que é lindo... Pois ela junta bem forte as mãozinhas, fecha os olhinhos e faz o pedido.

Na última oração, ela fez o seguinte pedido: "Papai do xéu, eu quelo pedir muitos livos".

É, acho que nossas preces também estão surtindo efeito!

Ah... neste link você vê o vídeo de uma matéria que fizeram com a Maria na TV Fronteira (Globo de Presidente Prudente) sobre a importância da leitura.

Essa independência...

Toda noite, quando a Maria dorme, a levamos para o quarto dela. É que ela sempre dorme primeiro na sala ou no nosso quarto, com a gente brincando, conversando ou lendo.

Neste fim de semana, por duas vezes ela foi dormir às 17h, para acordar apenas no dia seguinte - às 6h da manhã e com todo o vapor. É que ela brincou muito e o gás acabou cedo.

Sábado mesmo, tentamos acordá-la para sair, comer fora... Mas se tem uma coisa que você não consegue fazer com a Maria é acordá-la antes do sono dela terminar!! A baixinha fica brava!!!! Parece até alguém que eu conheço bem, mas prefiro não me entregar... ops... agora já foi!

Pois bem, o engraçado é que ela sempre dorme na cama dela, mas nunca acorda lá! Por quê? Ah, é que esse lance dos filhos poderem ir e vir em suas próprias camas (fora dos berços), faz com que ela sempre acorde em determinado momento da noite, saia da sua cama e chegue no cantinho da minha, me cutucando bem de leve e dizendo: "Mamãe, me sobe aí?"

É claro que eu subo e dormimos os três até chegar a manhã. Mas sabe o que é o melhor disso tudo? É acordar com os beijos dela e os carinhos... Ah, isso não tem o que pague!

Tomara que a independência dela sempre a traga pra junto de nós!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Como é bom SER e TER mãe!

Olha aí... quatro gerações. Eu, minha mãe, minha avó
e minha filha
Hoje estou emotiva... Entre os tantos motivos que me deixam assim, um deles é ver como a minha filha cresceu, como ela está grande e como o tempo passa depressa...

Pra quem não me conhece e não sabe a idade dela, são dois anos e meio. Tão pouco né? Mas já está indo rápido demais!

Acho que o maior prazer do mundo em ser mãe é o de ter um ser no mundo que te ama acima de qualquer coisa, que precisa de você e que se pudesse, nunca sairia de dentro de você, de tanto que ele quer estar perto.

E em um dia como hoje, no auge da minha emotividade, uma aluna minha, a Névelyn, me manda um texto muito emocionante para um dia como hoje. O texto chama "O que a sua filha vai ter de você", da Isabel Clemente, da Revista Época. Ler aquilo me fez pensar nas imitações que a minha pequenina já faz de mim ainda que tão pequena.

E assim como a autora, eu sei que quer você queira ou não, você leva traços da sua mãe. E eu espero que a Maria possa escolher o que eu tenho de bom.

Dá uma dorzinha no peito, no auge do meu egoísmo, em pensar que um dia ela vai crescer e que não vai mais precisar de mim. Pois a grande verdade é que somos nós é que precisamos deles.

Mas quando eu olho para mim, hoje já aos 33 anos com a minha mãe, eu penso: Mãe é mãe, não importa quando e nem como, mas nós sempre precisamos desse amor, pois tem amor mais verdadeiro do que o de mãe? Não importa o quanto nos parecemos ou como somos diferentes, o que importa é que elas estão lá em todos os momentos. De perto, de longe e que bom que a minha ainda esteja tão perto.

Te amo mamãe Soninha! E o que será que eu tenho de você hein?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Obrigada, por favor, dá licença...

As ditas "palavrinhas mágicas", que muitos reclamam que as pessoas não conhecem mais, são usadas apenas para quem é treinado a fazê-lo. E isso acontece ainda na mais tenra infância.

A Maria já sabe bem o significado delas. Tá certo que por um bom tempo, quando a gente explicava que quando alguém diz obrigado, tem que dizer "de nada", ela passou a fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Ganhava algo e já emendava um "bigado de nada". Assim, tudo junto. Agradecendo o agradecimento.

Por favor ou pú favô foi até mais fácil de ensinar. Pois que criança não pede sempre alguma coisa o tempo todo? Aí é só dizer: "Como que pede?" Na hora vem o pú favô... E ela é capaz de conquistar o mundo.

O tal do "dá licença" foi um pouco mais difícil de entender. Mas esses dias, naturalmente, quando ela ia ao banheiro no pinico dela. Ela olhou bem pra mim e disse: "Mamãe, dá licença pú favô", quando o que antes era "sai daqui".

Só que esses dias, ela ficou tão emocionada com um agradecimento que fiz a ela, que ela queria agradecer e não sabia como, ah, foi logo na terceira semana de agosto (vocês já vão entender o por quê da data aqui).

Eu estava no banho e ela sempre fica junto comigo. Mas eu não conseguia pegar a minha toalha, pois ela estava na minha frente. Resolvi pedir que pegasse. Como foi a primeira vez que eu pedia isso a ela, achei lindo ela pegar direitinho. Olhei pra ela e disse; "Ahhh... linda!!! Muito obrigada, eu te amo!" Sem saber o que dizer, doida pra agradecer o elogio, ela parou, olhou pra mim e disse com as mãozinhas no rosto: "Feliz dia do pais".

Nem preciso dizer que uma semana antes eu treinei tanto isso com ela que ela tinha certeza que esse era o maior elogio/agradecimento que ela poderia fazer naquele momento!!! Coisa linda!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Xixi... tempo de quem?

Foto: mamãe Carol
Finalmente, eu posso dizer com alegria, que a Maria entendeu o mecanismo do xixi. Quem costuma ler meu blog sabe que foi uma transição difícil para mim!

Na verdade, ainda não acabou. Ainda terei que passar pelo cocô e pelo xixi noturno, mas acho que o que era mais sofrido pra mim já foi.

Como isso aconteceu? Qual a estratégia que usei? Qual o segredo?

O segredo é a gente entender que não adianta seguir livros, bulas, simpatias, ou achar que o seu filho é mais lento que os outros e isso quer dizer algo! O segredo é entender que quando ele QUISER, quando ele ESTIVER PRONTO, isso vai acontecer naturalmente.

Nossa, falando isso eu pareço uma mãe super centrada e equilibrada né?

Mas quem relê tudo que eu passei, vai entender que de duas uma, ou eu amadureci ou o fato dela ter superado tudo isso, me fez uma pessoa melhor! rs

O fato é... julho quem regrediu fui eu! Voltei atrás total. Disse assim, quer saber, se for pra eu ter férias em paz que seja a Maria com fraldas. Que coisa mais egoísta! Mas desde março nesta luta.. chega! Resolvi ir contra tudo que todas as psicólogas falam: voltei atrás na fralda!

Ahhhh julho... que paz!

As aulas voltaram e resolvi que com a escola, Maria tinha que voltar a ficar sem fralda novamente.

Uma semana antes comecei a explicar pra ela: "Filha, semana que vem, voltam as aulas e você não vai mais usar fralda. Só calcinha! O xixi vai ser no penico ou no vaso!"

E ela: "Tá bom mamãe!"

As aulas começaram. No primeiro dia, escapou uma vez, mas as outras foram no penico. À noite, quando fui colocar fralda para dormir, ela já me chamou a atenção: "Mamãe, eu não ujo mais falda, só calchinha". E eu expliquei que era só para nanar!

No dia seguinte, escapou de novo e o pai dela (Mancuzo) ficou um pouco irritado, pois dá nervoso, a gente pensa: "Ela sabe, porque não faz?" E ele chamou a atenção dela!

Mas usei a situação para dizer a ela que o papai havia ficado chateado, pois ela já sabia fazer xixi no vaso. E  ela se comoveu. Disse que não queria o papai chateado.

Foi o suficiente... A partir de então, toda vez que ela quer fazer xixi, ela olha pra gente e fala: "Xixi" e espera chegar no banheiro pra fazer. Parece incrível! Como se tivesse ligado um botãozinho.

O Mancuzo hoje sempre fala: "O segredo é a gente entender que ela é um ser humano e tem o tempo dela... A gente só precisa respeitar, sem regras!"

Sobre ter voltado atrás nas férias? Sem arrependimentos!!!

Para relembrar as postagens sobre o assunto:

Qual o segredo do fim das fraldas?
Ai ai, o difícil desfralde!
Tá legal, o número 1 tá regulado, mas e o número 2?
Ai... o xixi! Regressão total!
Tirar fralda tudo bem, mas mamadeira?

sábado, 11 de agosto de 2012

Dá pra gravar tudo??

Se a gente pudesse a gente gravava tudo. Mas tudo mesmo, o dia inteiro todos os dias! Honestamente, viver essa fase da Maria não tem preço. É muito aprendizado e muitas surpresas!

Cada coisa nova você pensa: "Não pode ser! Ela ainda não tem idade para fazer essa reflexão, para juntar essas ideias!" E como uma boa mãe babona, você fica lá, babando!

Ontem mesmo, eu estava na cozinha de casa lavando louça, enquanto a Maria comia sucrilhos no cadeirão dela. Aí eu lembrei de falar algo ao meu marido e o chamei. Como ele não ouvia, chamei de novo. Até que ele chega dizendo: "Oi, eu estou respondendo e você não ouve!"

Enfim, a Maria ficou vendo aquele movimento e assim que o pai dela saiu ela me disse:
- Mamãe, eu fiquei tiste com o papai.
- Por que filha?
- Porque ele falou axim com voxê!
- Não pode ficar triste com o papai, ele é o melhor pai do mundo.
Ela pensou um pouco e respondeu:
- Tá bom, agola não tô mais tiste!

Ahhhhh.... e pra quem acompanha meu blog, estou vivendo uma nova fase do xixi. Não pode ser dita como definitiva, mas está me deixando bem feliz!

Em julho, frio, férias e a Maria muito doente. Voltei atrás na fralda. Deixei voltarem as aulas para passar por esta maratona de novo.

Pois bem, as aulas voltaram essa semana. No primeiro dia, escapou xixi umas duas vezes. Na segunda vez, eu disse assim pra ela: "Filha, você já sabe fazer xixi no pinico. Não pode fazer no chão, senão a mamãe e o papai ficam chateados!"

Como o lance do chateado remete a uma histórinha da Chapéuzinho Amarelo que ela tem (que vai ser assunto para outra postagem neste blog), ela pensa no lobo, que fica chateado e não quer que ninguém fique chateado. Pronto, acabou! Agora ela vai toda hora sozinha no pinico fazer xixi ou pede, quando está em outro lugar. Tudo para que ninguém fique chateado!

Ahhhhh... essa Maria!!!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Meu grude!

Farrinha de nós duas!
Sabe aqueles agarradinhos? Assim que a Maria é. Agarradinha em mim. Ultimamente não consigo nem andar pela casa que ela está segurando na minha roupa. Se ela pudesse, entraria de novo dentro da minha barriga de tanto que quer ficar próxima de mim!

Pois ontem, chegou uma hora que eu estava sufocada. Nem ao banheiro eu conseguia ir. Deitei com ela na cama, olhei bem no rostinho dela e perguntei: "Filha, por que você está assim comigo? Por que está tão grudada na mamãe".

Ela olhou bem pra mim, colocou as duas mãozinhas no meu rosto e disse: "Puque eu te adolo mamãe!".

Me diga, o que fazer depois de uma declaração dessa? Tudo o que ela quiser né?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Método de tortura pra lá de eficiente

Foto: Dr. Nórcia
Meu marido sempre diz que um dos métodos de tortura ditos como mais eficientes é a privação do sono e, desde que a Maria nasceu, eu acredito cada vez mais nisto!

Há duas semanas estamos às voltas com infecção de garganta acompanhada de muita febre. Há três dias apareceu mais uma coisa: estomatite. Minha pequenina não come nada, ou quase nada, há dias! Muitos de vocês devem estar pensando: "Tadinha, não há nada pior do que ver uma criança doente". 

De fato, não há! Mas a Maria raramente aparenta estar doente. Muitas vezes, no alto dos seus 39 graus de febre, ela está ainda a todo vapor. O que é mais preocupante, pois temos que estar checando o tempo todo. A única amostra evidente são as bochechas brancas que com febre ficam coradas como o fogo.

A maior demonstração de insatisfação dela vem à noite. Acorda de hora em hora. Nesses dias eu às vezes tento mantê-la na cama dela, mas logo carrego pra minha, afinal ela está doente. O que não a impede de acordar chorando de hora em hora.

Essa semana voltei ao trabalho pra valer, ou seja, nos períodos da manhã e da noite, e esse sono picado estava indo inabalável em minha vida até hoje.

Chega uma hora que o seu organismo também sucumbe ao cansaço e, este cansaço, se transforma em irritação!

Hoje foi realmente um dia difícil. Cansada de verdade, cuja única vontade que tive desde às 6 horas da manhã era voltar para minha cama!

Trabalhei de manhã e fui pra casa à tarde na expectativa de que minha filha tirasse um cochilo para que eu fizesse o mesmo. Ah tá! Teste de paciência, só se for. Nem uma piscada! Nada! Mesmo que eu colocasse música de ninar, desse mamadeira, contasse história, dissesse que ela TINHA que dormir... NADA!

Desisti! Resolvi me movimentar e fui mexer com as coisas da casa e arrumar as bagunças que aquele pequeno ser consegue fazer quando desviamos o olhar. 

Fim de tarde, tomo um banho me arrumo para o segundo turno do meu trabalho, que começa às 19h e a levo para casa da minha mãe. Não preciso nem dizer que bastou eu virar a esquina de casa para que ela estivesse já em seu sono mais profundo!

E eu? Aqui, trabalhando! Quando eu for buscá-la ainda corro o risco de que ela perca o sono ou que acorde ainda muito cedo, ou picadinho durante a noite toda!!! Ahhhhh..... que tortura!!!!! E nem me lembre que amanhã é sábado, pois com filho pequeno, todo dia é segunda-feira! Rs...

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fim de férias...

Faz tempo que não publico nada hein? É que, ao contrário do que eu imaginava, que iria sobrar tempo para isso nas férias, eu resolvi curtir as minhas férias! Agora que já voltei à labuta há uma semana, posso começar a voltar com tudo também, afinal, como ouvi uma vez da Marcela Marino: "só tem tempo quem não tem tempo".

Hoje, olhando o Facebook, mostrei uma foto de uma das professoras da Maria para ela. Sabe o que ela disse: "Acabou a féria mamãe?" Olha a associação imediata! Mas ela está morrendo de saudades da escola.

Este mês curtimos muito! Foi um mês bastante intenso para nós três! Mas, claro, no meio disso tivemos uma infecção imensa de garganta acompanhada de muita febre. E ainda não passou, ontem e hoje já passamos por febres de 39 graus... Ai ai... não tem coisa pior do que filho doente! Mas graças a Deus, a Maria fica doente sorrindo e brincando!

Acabo de receber a notícia que minha amiga Giselle Tomé receberá ao mundo sua filha Sofia amanhã cedo! Que alegria! É a terceira amiga que se torna mãe só este mês. No início do mês foi a Juliana Kuhn Medina, que teve a Gabriela, ela também é minha médica e colocou a Maria no mundo. E no meio foi a vez da baixinha Isabele Benito, uma irmã pra mim, que teve o Eduardo.

Tudo isso me fez pensar sobre ser mãe e o que um filho significa para uma família.

Muita gente acha que ter filho é o que vai unir, solidificar um casamento. Isso não é verdade. Quem une o casamento é o casal. O filho faz com que a ligação entre eles seja eterna, juntos ou separados. É importante saber que os primeiros dois anos do primeiro filho (não experimentei ainda o segundo filho para falar sobre isso), a mulher se afasta um pouco do marido para ser mãe. Principalmente no primeiro ano.

Para aqueles maridos mais machistas, durões ou carentes, isso é um verdadeiro balde de água fria no casamento. Mas não adianta gritar, espernear... É a natureza da mulher que faz isso. A criança nesta fase precisa da mãe e, acreditem, a mãe às vezes é quem mais precisa da criança. É um sentimento muito louco!

Mas essa fase de imersão passa, junto com toda a culpa que sentimos sem nem menos sabermos culpa de quê. E a mãe volta a ser mãe e esposa! Maridos: tenham paciência! O meu teve, e muita! Não tinha dúvida que ele seria um pai maravilhoso e um marido ainda melhor depois da nossa filha!

Bom, estou de volta! Estava com saudades de falar sobre a minha vida de mãe!

Beijocas!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Mais algumas engraçadinhas....

Foto: Mamãe Carol
Ando inspirada a contar causos da Maria... Talvez essa seja a pegada do mês de julho por aqui. Então, vamos a mais algumas:

No carro, a Maria tira o sapato e diz: "Mamãe, põe meia no meu pézinho?". E eu respondo que não, porque tá calor. E ela: "Então vou ficar com o pé peladão!".

Outra hora ela me vê tomando remédio e diz: "Tomando remédio pala tosse mamãe? Também quelo!". Eu respondo que não, porque ela não está com tosse. Sem pestanejar, coloca a mão na boca, força uma tosse e diz: "Tô sim, me dá!"

No Tênis Clube tem aquele escorregador na piscina de criança que é de pelicano. Maria sempre o chamou de "a pata grandona". Saindo de lá esses dias eu falei pra ela: "Dá tchau pra pata grandona filha!" E ela: Ela não tem mão me dá tchau mamãe!"

Ah, e tem a dessa foto aí em cima. Ela subiu em cima da minha cabeça e disse: "Pega a máquina pá tilá uma foto mamãe!"

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Segura a baba da mãe!!!!

Foto: Dindo Ique
Hoje só estou passando para contar alguns causos que me deixaram boquiaberta nos últimos dias...

Um deles foi ontem à noite. Saí com minhas amigas sem a Maria e o Mancuzo, que ficaram sozinhos se curtindo um pouco. Quando cheguei, quase na hora dela dormir, deitamos juntas na sala. Ela tomou o tetê (mamadeira) dela, depois foi se aninhando em mim e disse assim, espontaneamente: "Mamãe tava com xaudade".

À tarde, depois do soninho, a Maria acordou (4h30 da tarde) com desejo de comer arroz... puro, o preferido dela! Como ela tem pulado a janta há dois dias, resolvi ceder. Mas tinha prometido ao meu pai que iríamos passar na casa dele. Enquanto ela comia, tocou meu telefone. Antes que eu atendesse, ela me perguntou quem era e eu disse que era o vovô Mario. Sabe o que ela disse? "Fala ele que estamos no caminho". 

Outra foi quando ela pediu água, depois de comer. Peguei no filtro gelada. Ela tomou um gole  e disse: "Tá geladinha mamãe!" E eu disse que sim. Ela respondeu: "Não telo gelada, to com doi de gaganta!".

Ah... a última foi hoje de manhã, quando a buscamos na escola. Ela saiu dizendo que não dançou. Quando eu perguntei por quê? Ela respondeu: "Poque hoje não tinha o João Francisco (par dela na festa junina)".

Eles dão nó em pingo d´água! E como crescem rápido!!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A primeira festa junina a gente nunca esquece!

João Francisco e Maria
Foto: Roberto Mancuzo
Fim de semana foi a primeira festa junina na escola da Maria. Com direito a dança de quadrilha e tudo. Ela já está na escola desde agosto do ano passado, ou seja, um ano! No fim do ano teve apresentação musical também, que foi linda, mas a festa junina é um evento mais elaborado.

Isso me fez lembrar dos meus tempos de escola. Claro que de adolescente e não na idade da Maria. E de fato concluí que o ponto alto do ano nas escolas (pelo menos onde estudei) é a festa junina. Quem não se lembra do correio elegante? E da prisão? Como esse evento era esperado!

Mas essa foi a vez da minha filha! A primeira, de muitas que ainda virão!

Eu estava super ansiosa por vê-la dançar! E ela chegou com tudo! Animada, dançando, maravilhosa! Até que... viu a gente! Aí saiu de cena o lado descontraído da mamãe para dar lugar ao lado mais tímido do papai! Nossa pequena colocou a mãozinha na boca (cena típica de quando está com vergonha) e só saiu do lugar porque seu par estava determinado a dançar e ... com ela!

Foto: Roberto Mancuzo
Ah... o par! Que coisa mais linda! Era o João Francisco, amigo do maternal 2, um ano a mais que a Maria. Os ensaios começaram há cerca de dois meses e desde então a ouço contar sobre o João Francisco. Na festa foi o momento de finalmente ver esse par dançando e, de fato, não tem preço! 

É gente, mãe é assim... meio boba, baba por qualquer coisa diferente que venha do filho! Vibra com a evolução, as novas aventuras, tudo! Porque se não formos assim... que graça tem?

Um parabéns especial às professoras da Maria (Daniele, Fernanda e Janaína) que vêm conduzindo tão bem esses pequenos e fizeram a nossa festa ser ainda mais bonita!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eles constroem pensamentos...

Olha a nossa pequena tagarela construindo um pensamento!
Não sei se é o fato da Maria ser minha primeira filha, mas eu fico boba com as coisas que ela faz. Acho cedo para tanta evolução, mas às vezes é assim mesmo!

Minha filha tem pouco mais de dois anos e três meses e constrói pensamentos, raciocínios, que eu acho fantásticos para a idade dela.

Esses dias eu busquei a Maria na casa da minha mãe, já era noite, hora de dormir. No caminho ela veio falando: "Vô chegá em casa, vô pedi tetê (mamadeira) e voxê vai falá que é tarde!". 

Teve a vez também que íamos sair e eu parei um pouco no escritório. Meu marido pediu que a Maria fosse me chamar. Ela disse: "Vô chamá a mamãe e ela vai falá que não tá ponta!"

Voltando da escola, ela começou a falar: "O Miguel foi embola pá casa dele, a Liva  foi embola pá casa dela, o Pedro foi embola pá  casa dela, e eu... to indo embola pá minha casa".

Parece bobagem, mas eu vejo criança na idade dela que tá começando a falar e ela fala tudo, tudo mesmo. Todo dia sei exatamente o que ela fez na escola, como foi na casa das avós... É uma delícia.

O difícil disso tudo é para o pai, pois agora ele tem duas tagarelas e que querem a atenção dele o tempo todo em casa. A mais velha (eu), agora anda meio zureta, está repetitiva... conta a mesma história duas ou três vezes! Imagine o desafio dele: ter que nos ouvir e ainda, a mim, em duplicata!!!!

Quem mandou casar e fazer filho né?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quem é vivo sempre aparece...

Pessoal, estou passando por aqui para dar uma satisfação da minha ausência! É que estou na correria básica de final de semestre na faculdade.

Mas fiquem tranquilos que estou guardando ótimas histórias para logo.

Não deixem de passar por aqui!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ai... o xixi!!! Regressão total!!!!

Foto: Carolina Costa Mancuzo
Eu e o xixi da Maria continuamos em crise.

A pergunta é: não dá para deixar essa fralda logo até os 18 anos? (rs) Minha vida certamente seria bemmmm mais fácil.

É... pra quem acompanha a minha saga sabe bem como eu estou! Do nada, da noite pro dia, depois que tudo estava bem definido... acabou! Ela voltou a fazer xixi na calça. E chora horrores de imaginar ser colocada no vaso.

Na escola só um dia apresentou regressão, mas hoje fez direitinho no vaso.

Tá bem... você devem estar pensando: se só faz errado em casa é porque você (mãe) está passando a sua ansiedade pra ela e ela está testando os seus limites! Eu sei disso... mas pergunta se consigo agir sem essa minha ansiedade?

Quando criei este blog, o principal objetivo era registrar para o futuro tudo o que vivemos juntos desde pequenininha. 

O objetivo continua, mas hoje imagino a Maria lendo um post como esse e pensando: eu consegui deixar minha mãe doida com o meu xixi. É filha, conseguiu! Deve ser um problema psicológico meu, mas só será curado quando você deixar inteiramente as fraldas!!!

Que Deus nos ajude! (rs)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Como escolher os padrinhos do seu filho?

Batizado da Maria
Bom... acho que não existe fórmula mágica não é? Ás vezes apostamos grande em uma pessoa e depois ela não é bem o que esperamos.

O fato é que o padrinho e a madrinha são aqueles que devem (ou ao menos deveriam) substituir os pais na falta deles, isso segundo a igreja Católica.

Eu nunca concordei em escolher avós. Em primeiro lugar porque o cargo de avô já é uma alta patente na vida de uma criança e ela deve chamá-lo de vô e vó e não de padrinho e madrinha. Lembre-se, isso é a minha opinião. E em segundo lugar, em função de os padrinhos terem que substituir os pais, não devem ser tão mais velhos que esses, certo?

Quando fomos escolher os padrinhos da Maria, acabamos optando pela lógica há muitos anos adotada pela minha família: tinha que ser da família! É que amigo, por mais amigos que seja, pode ser temporário em nossas vidas, família não, o vínculo é eterno.

Pensando em família e excluindo pai e mãe (no caso vô e vó), quem poderia ser a pessoa mais próxima e que você mais ama? Seus irmãos, claro? (Nem vou voltar a falar aqui sobre a importância de ter um irmão, pois já fiz uma postagem inteirinha só sobre isso).

Dindo Ique
Dinda Gabi

Aí pensamos em uma segunda lógica da nossa família, pegar um de cada lado. No nosso caso isso foi super tranquilo porque quando se trata de irmãos casados, às vezes fica mais difícil, pois separar o casal pode ser chato. 


O Mancuzo tem um só irmão, o Ique. Eu tenho dois irmãos, o Celo e a Gabi. Para dar par, teria que ser o Ique e a Gabi, ambos eram solteiros, então... escolha perfeita.

Sem falar que temos uma ligação muito forte com nossos irmãos, tanto eu como o Mancuzo, e não tínhamos a menor dúvida que a Maria teria uma extensão do nosso amor neles. Ah... quando falo em ligação forte com nossos irmãos, incluo o Celo, que às vezes é briguentinho, mas não vivo sem ele (aliás, ando com uma saudades dele!!! Que fique aqui o recado hein?)

Mas, voltamos aos padrinhos. Gente, de fato não poderia termos feito escolha melhor. Vocês não calculam o amor que a Maria tem nesses dois. É fora do normal. Hoje em dia os dois moram em outras cidades e ela os vê com uma frequência menor, mas quando eles estão aqui, nós (pais) poderíamos até dormir fora três dias que ela nem iria notar!

Dinda Fran consagrando Maria à Maria

Semana passada veio o dindo Ique. Ficaram agarrados o final de semana inteirinho. Um só tinha os olhos para o outro, precisa ver!


Nesse fim de semana foi a vez da dinda Gabi, a mesma coisa! Ela nem queria dormir para não perder um minuto do lado da madrinha.

Hoje acordei pensando nisso... Sempre soube que a escolha seria ótima, mas não poderia ter sido melhor!

Meu afilhado Gabi

Ah1... a Maria tem outra madrinha, a dinda Fran. Madrinha de consagração. É a minha cunhada e mãe do meu sobrinho! Nem preciso dizer que é maravilhosa também né? É casada com o meu irmão e a escolhemos por ser também uma irmã, com amor incondicional!


Ahhh2... eu também sou madrinha, do Gabriel, filho da Marina (minha tia). Ele já me passou faz tempo, é muito mais alto que eu! Amo o Gabi de paixão, mas sinto uma culpa imensa por não ser presente como eu gostaria. Mas amo amo amo muito, viu Gabi?

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Berço é coisa do passado!

Olha a Maria em seu novo ninho...
Finalmente, depois de muita pesquisa eu tomei coragem e comprei uma cama pra Maria. Coragem mesmo, porque eita negócio caro essa tal de cama! 

Claro que eu não queria uma cama qualquer. Até porque, minha intenção é que dure muito, muiiiito tempo! Pensei em fazer as coisas aos poucos: primeiro compro a cama e aproveito um colchão que já tenho, depois compro o colchão e passo o velho pra cama de baixo (é bicama) e, por último, compro aquele monte de colcha e almofadas que deixam a cama linda...

Bom, o primeiro plano foi por água abaixo... o colchão era pequeno para a cama. Mas... o pior não é o colchão ser pequeno para a cama, mas a cama ser grande para o quarto!!! É isso mesmo, quando a cama foi sendo montada percebemos que seria ou ela ou nós!

E agora... um quarto muiito pequeno e uma cama grande! Segundo o meu marido é coisa de mulher. E pior, mulher tem hormônios, se ela olhar pra você e perguntar: "Você achou que comprei uma cama muito grande?" Para a sua integridade física e emocional não a contrarie. Melhor, diga que não poderia ser melhor para aquele espaço. Depois, espere-a sair de casa e se vire para tentar fazer caber tudo o que precisa naquele espaço ou o seu casamento vai pro espaço!

Enfim... o desespero inicial só foi sanado com a minha ligação para a minha mãe. Porque vocês sabem, mãe é mãe! Ela logo veio me socorrer e começou a colocar todo mundo para trabalhar mudando os móveis de lugar. 

Entre mortos e feridos, no final, salvaram-se todos! Arrumamos os móveis e ficamos todos felizes. Enquanto eu fui trabalhar, meu marido fez o que todos os maridos devem fazer: reorganizar as prateleiras na parede, encontrar um lugar para esconder o berço já desmontado e cuidar da nossa filha, afinal era o dia dele. (Mas ela nem fez ele lembrar que estava neste papel, dormiu das 17h30 até o dia seguinte de manhã, ou quase isso... calma que essa é a segunda parte da história).

Passei na casa da minha cunhada Fran, que me emprestou mais um acessório das heranças que a Maria teve do meu sobrinho Téo, o protetor lateral para ela não cair.

A HORA DO SONO NO NOVO ESPAÇO

Tá bom, tá bom... ela cresceu, mas a cama é mesmo
enorme perto dela!!!
Chegou o momento da Maria ter seu primeiro sono, agora na cama dela! Depois de um dia puxadíssimo de trabalho, cheguei, a coloquei na cama (ela estava dormindo no sofá até eu chegar) e... ela chorou!!! Isso mesmo, eram 23h30 e ela chorou! Minha noite estava com as horas contadas!

Fiz um cafuné, fiquei um pouco com ela e... dormiu.

Às 2h30 da manhã, mais um episódio de choro. Nessas horas não tem jeito, é só a mãe que escuta. Meu marido fica sabendo no dia seguinte de manhã, isso quando ele acorda e eu não estou no quarto.

Fui até ela e dessa vez, depois de dois anos e três meses de berço, não precisei puxar um colchão no chão e dormir de mão pra cima para que ela pegasse nas minhas mãos! Não, era muito mais simples! Eu simplesmente dormi na cama dela! Aí está a resposta, é pra isso que serve uma cama grande! Aleluia!

Acomodadas, dormimos felizes.

Ás 5h50, pelo simples hábito de chorar sem nem ao menos precisar abrir os olhos, ela começa novamente a chorar e gritar MAMÃE, MAMÃE! Gente, não esqueçam, eu estava deitada JUNTO com ela. Só coloquei a mão sobre ela e disse: "Maria, eu estou aqui!" Ela abriu os olhos toda encabulada e disse: "Ah, tá..." 

O que importa é que agora estamos todos a salvo! Salvos de ela se jogar do berço em sinal de fuga, salvos de dormir desconfortável no colchão no chão e salvos por um marido que está pronto para nos salvar!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tá legal... o número 1 tá regulado, mas e número 2?

Comer, comer...
Foto: Vovó Bete
Hoje eu vi uma chamadinha de um blog materno dizendo que não pode haver coisa mais difícil no mundo do que introduzir alimentos sólidos na dieta de um bebê. Vou fazer a mesma coisa que muitas mães fazem comigo quando eu digo que a coisa mais difícil do mundo é tirar a fralda: "Nossa, eu nem lembro como foi, foi tão fácil".

De fato, cada caso é um caso e no da Maria, comida não é problema, é solução! Vejo muitas mães reclamando que seus filhos não comem, a minha come o que tiver na frente, desde que seja calórico, que fique claro!

Mas ela está errada? Pra o que faz bem está, mas venhamos e convenhamos, sinal que tem paladar!! Como o da mãe, diga-se de passagem.

Pra mim a coisa mais difícil que existe, como vocês já leram algumas vezes por aqui, é tirar a fralda. Quando li a chamada dessa mãe (não li a postagem inteira, então não sei exatamente o problema que ela está passando), mas me deu uma vontade de dizer: "É que ainda não chegou o momento de tirar a fralda!" Por dentro, eu disse isso.

Porém, pra ela pode ser que seja "tão tranquilo", que talvez nem lembre!

Estou na segunda fase da fralda. Pelo que me consta, são três.

Minha filha já assimilou bem o lance de xixi é no vaso! Às vezes solta sem querer, mas é normal, acontece com as melhores famílias. Agora preciso descobrir como ela faz o número dois no vaso. Esse é um momento que tem sido difícil no dia dela. Até porque, ela anda super ressacada, consequência da mudança de alimentação, acredito eu...

Fazer cocô ela prefere sozinha (quando chego perto ela diz com o rosto vermelho de quem está fazendo força: "to fazendo ainda mamãe, vai pá lá"). E faz em pé, normalmente apoiada no sofá ou em algum móvel que esteja por perto.

Nem adianta pedir para ir ao vaso e sempre acaba sendo na calcinha, já que não usa mais fralda de dia. por conta disso, segura... pra não fazer no lugar errado.

E aí? O que fazer? Coloco fralda para fazer cocô? Insisto com o vaso? Deixo ela quieta pra não pressionar?

Ah... e logo logo chegarei na terceira fase: tirar o xixi da noite! Meu Deus, isso não acaba nunca! E ainda tenho que ouvir das mães que nem se lembram...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Boa hora pra você!

Uma foto matando a saudades do tempo
de gravidez!
Foto: Roberto Mancuzo
Se você já é mãe, certamente já ouviu isso em sua vida - mas quando ainda era gestante. É a forma utilizada, principalmente pelos mais velhos, de se desejar um bom parto!

Confesso que a primeira vez que ouvi isso, me chamou atenção... achei no mínimo, curioso!

O engraçado é que quanto mais vai chegando o momento do parto, assim, depois do sétimo mês, você passa a ouvir com mais frequência, chega a ficar acostumada com isso.

No meu caso, tive uma gravidez super tranquila e fui pro hospital na maior calma do mundo. Mas confesso, que deu um certo gelo na hora do parto. Acho que o que me acalmou mesmo foi o meu marido, agarrado à Nossa Senhora do Bom Parto e um tercinho, que ganhamos de uma amiga (a Beta) e os tantos desejos de "Boa Hora" que recebi na gravidez.

Pois esses dias, encontrei uma ex-aluna que está pra ganhar bebê e me peguei desejando uma "boa hora". Não é que isso pega? Mas coisa boa tem que pegar mesmo não é?

Então, às amigas grávidas: Isabele Benito, Giselle Tomé, Regina Portela e Juliana Kuhn Medina, uma boa hora pra vocês!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Só um pedacinho...

Um dia desses qualquer, provavelmente quando a Maria tentava conseguir um pedaço de alguma comida, eu ou qualquer outra pessoa que ela conviva, deve ter dito: "Tá bom, mas só um pedacinho!" Isso já foi o suficiente...

Agora, todos os dias, quando quer algo, tipo ir na casa de uma avó, ver um dos padrinhos, passear... tudo, ela diz: "Mãr, pu favô, deixa eu ir lá? É só um pedacinho!!!" Dá pra dizer não?
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Indo pra escola hoje, ela zonza de sono, resolveu pegar livrinho para ler no caminho. Como ela estava quietinha, só olhando para o livro, eu puxei assunto: "Filha, conta a história pra mamãe". E ela: "Não mamãe, agora eu tô contando pra mim!"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tirar fralda tudo bem... Mas mamadeira?

Ainda estou vivendo a fase da retirada eterna da fralda...

Ontem estávamos conversando sobre como é possível... Na escola nem vai mais fralda, ela faz direitinho, nem escapa mais, só que em casa!!! Cada dia é uma novidade! Tem dia que faz direitinho, outros faz mais xixi que o normal e só no chão!

E o cocô? Nem pensar em ser no vaso.. Sempre na calcinha e ela segura agora... Tadinha!

Para o bom desenvolvimento da minha filha, passando essa fase (para não assustá-la com tanta novidade), está chegando a hora de tirar a mamadeira. Dizem que a criança tem que sair da fase oral, como nomeiam os psicólogos, entre dois e três anos.

Chupeta não é problema, Maria não pegou, mas a fralda... esta é sinônimo de hora do sono.

Tenho a impressão que não será complicado como a fralda, mas vamos ver... Vou contando por aqui.

Sobre o que você gostaria que eu escrevesse? Dê dicas nos comentários. 

domingo, 13 de maio de 2012

Surpreendente!

Todo mundo fala que essa é a melhor fase de uma criança, a do aprendizado total. Todos os dias eles nos surpreendem com alguma coisa.

Ontem mesmo estávamos passeando de carro pela cidade e eu e meu marido conversando, quando a Maria disse: "Pára de falar papai e mamãe". A gente entrou na brincadeira e começamos a pedir: "Ah... deixa a gente falar". E a resposta veio imediata: "Pára de falar que eu já tô ficando bava".

Hoje de manhã, o Mancuzo (meu marido) acordou com dor de cabeça. Ela não teve dúvidas, foi até ele, deu um beijo na cabeça dele e disse: "Eu curei o papai".

Mas das coisas engraçadas, a que eu mais ri esse fim de semana foi com o meu sogro. A Maria viu uma verruga no braço dele e perguntou o que era aquilo. Ele explicou que era uma verruga. Ela disse: "A mamãe também tem, só que a dela é de mamar".

Cada uma!!

Feliz dia das Mães! Curtam muito seus filhos e seus pais em qualquer fase que estejam. Não só hoje, mas todos os dias!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quem ensina quem?

Foto: Vovó Bete
Há um tempo atrás, antes da Maria nascer, havia uma propaganda na TV em que o pai pedia a ajuda do filho para tudo o que fosse relacionado à tecnologia. O filho não devia ter mais de cinco anos. A propaganda terminava com a criança dizendo assim: "Como você fazia antes deu nascer?"

Sempre achei muita graça disto! E agora, com a minha filha querendo dar bailes na gente, eu fico pensando: Só adulto mesmo para imaginar que quem ensina é ele!

Ter filho é aprender todos os dias. E este aprender não significa aprender a cuidar de uma criança. Esse é só o mais básicos dos nossos aprendizados. O aprender que eu falo aqui é na verdade o reaprender a executar tarefas, inclusive.

Já percebeu como algumas soluções absurdas pra nós, são tão simples para eles?

E por quê? Talvez porque eles venham com uma memória novinha em folha, em plena capacidade de explorar conhecimentos. Talvez porque nós tenhamos a incrível capacidade de "fabricar" seres muito melhores do que nós. Talvez porque o mundo é simplesmente assim!

Não sei qual, ou se algum, desses tantos talvez seja o que corresponde a realidade. Só sei que se há algo na vida que eu amo é aprender e aprender com um filho... ah, isso certamente não tem preço!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dormir é na sua cama! Ou melhor, no seu berço!

Olha que anjo? Mas uma hora acorda! rs
Foto: Roberto Mancuzo
Desde dois meses de idade a Maria dorme a noite toda. No quarto dela isso começou aos quatro meses. Tudo parecia ir muito bem quando três meses atrás, junto com a primeira grande alegia do ano (Maria é cheia das ites - rinite, sinusite, bronquite), tossindo muito, ela acorda no meio da noite chorando e nós, pais, com dó, a levamos para dormir em nossa cama.

Aparentemente nenhum problema, certo? Errado!!!! Dormir na nossa cama se tornou um vício e todas as noites, já há três meses, ela acorda de madrugada chorando.

O difícil de tudo isso é tomar coragem e enfrentar noite a dentro com ela chorando para ensinar que lugar de criança é no berço!

Enfim... há quatro dias, já cansada de dividir a cama em três, e olha que Maria é bem espaçosa, resolvi trazer um colchão para o meu quarto e dormir no chão. Isso, o cúmulo da covardia considerando que estava em pleno feriado e que dava pra encarar varar a madrugada ensinando! Mas fui fraca e optei pelo colchão.

No meio da madrugada, para minha surpresa, me vejo no cantinho do colchão, expremida, com pequenas mãozinhas fazendo carinho em meu rosto. Abro os olhos e vejo a Maria junto comigo no colchão no chão! Claro que não briguei com ela, pois perguntei o que ela fazia ali, e entre um carinho e um beijo no rosto, a ouço dizer: "Desci da cama para dulmi com você mamãe".

Nem preciso dizer que me derreti e fiquei por ali mesmo com ela o resto da noite.

Porém, no último dia de feriado, quando no dia seguinte teria que trabalhar cedo, resolvi enfrentar o monstro e ensinar que era no berço que se dormia!

Pessoal... a Maria não é uma criança difícil. Claro que tem suas estratégias para conseguir o que quer, mas é possível uma boa negociação.

O resumo da ópera é que eu e o meu marido ficamos quase duas horas acordados entre choros, histórias e mãos dadas para que ela entendesse onde é o lugar dela. Deu certo! Resta saber como serão os outros dias depois desse!

Torçam por nós e acreditem: "Não, pai e mãe não dormem nunca mais depois que o filho nasce!"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Avó de primeira viagem

Bom demais...
Foto: Roberto Mancuzo
Na semana passada vivi uma situação engraçada com  a minha mãe, a vovó Soninha da Maria.

Sou professora universitária e quando tenho aula à noite e o meu marido (que faz o mesmo que eu) também, nossa filha se reveza entre as avós. Sim, temos essa sorte! Duas avós que nos ajudam muito!

No dia em que ela estava com minha mãe, estava dando aula, quando tocou meu telefone. Claro que eu não costumo atender telefonemas em sala de aula e peço que os alunos façam o mesmo, mas quando a ligação é da sua mãe, que está cuidando da sua filha e sabe que você não pode atender... Aí eu atendo, claro!

Pois bem... atendi e minha mãe com uma voz preocupada disse: "A Maria está com febre. Está bem quente e bem vermelha". Eu achei estranho aquela febre sem que nada demonstrasse isso durante a tarde, mas a orientei. "Mãe, tem alivium ou magnopyrol?" Ela respondeu que sim e eu disse a dosagem.

Vinte minutos depois, toca meu telefone de novo. Mais uma vez pedi licença aos alunos e atendi o telefone. Minha mãe disse: "Filha fica tranquila, medi a temperatura e a Maria não está com febre. É que ela correu muito e ficou quente. Mas está tudo bem!"

Morri de rir. Tipo coisa de mãe de primeira viagem, também acontece com avó, mãe de três filhos e dois netos!

Essa história me lembrou uma outra minha de desespero de febre, sem ter febre, quando a Maria era recém nascida. Está aqui nesta postagem!

* Ah... e sobre essa coisa de só atendermos o telefone quando é muito importante, pois quem convive conosco sabe que estamos em aula, vou contar um caso que ri uma semana da Marcela Marino.

Diz que tocou o telefone dela, era da casa dela. Ela em aula, achou super estranho. Tinha certeza que havia acontecido algo sério! Atendeu, era o filho dela, já adolescente, perguntando: "Mãe, onde está o requeijão?". Imagine ela, louca da vida, com todos os alunos olhando pra ela, respondeu que estava dando aula. Sabe o que ele fez? Insistiu em saber onde estava o maldito requeijão!!

Filhos!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Baixou um "santo" na minha filha! Socorro!!!!!

Um pequeno monstrinho passou pela minha filha!
Foto: Carolina Costa Mancuzo
Essa semana me deparei com uma situação no mínimo inusitada pra mim... Minha filha resolveu me encarar de frente e mostrar que ela quem dá os limites! Quase fiquei louca.

Tudo começou logo que cheguei do supermercados com algumas compras básicas, como frutas e ovos.

Guardei as frutas e estava na cozinha com ela, quando de repente ela pega a bandeja de ovos (aquelas com 20). Eu olhei e disse: "Não Maria isso quebra". Ela me encarou bem e não teve dúvidas, jogou com força e de propósito tudo no chão.

Pra minha sorte eles ainda estavam embalados e não se espalharam pelo chão no meu primeiro dia sem empregada.

Corri, peguei, coloquei em cima da pia de novo e quando virei pra trás para arrumar outra coisa que tinha caído, claro que tudo isso falando firmemente e em voz alta que ela não deveria fazer aquilo, ela foi até os ovos, pegou de novo e lançou ao chão!

Esse enfrentamento mostrando que o poder é dela confesso que foi novidade pra mim. Não que ela nunca tenha me enfrentado, mas desta forma não.

No mesmo dia, levei ela ao meu quarto enquanto eu tomava banho. Tenho no quarto um espelho chapado na parede que vai do chão ao teto. Ela pegou um creme no banheiro e um desodorante e começou a bater com toda força no espelho. Saí correndo do banho para que ela parasse e ela jogou em mim o que tinha nas mãos.

Sério, nesse momento devo ter saído no meu corpo de nervoso! A sorte que meu marido estava em casa. Chamei ele na hora e pedi que a tirasse dali senão nem eu sei...

Você já passou por coisas assim? O que fez?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Crianças... nos dão cada nó!

Aprontando...
Foto: Vovó Bete
Achar que uma criança não entende alguma coisa ou que não está ouvindo o que você diz é a mais pura ilusão. Eles sabem de tudo...

Nesta fase que estou passando, pode-se considerar umas das em que os "nós" mais acontecem, justamente por serem pequenos demais, no caso da Maria, dois anos.

É a famosa fase da manha. É impressionante, qualquer coisa que acontece vem seguida do choro. Mas não o choro verdadeiro, mas aquele que nem sai lágrimas, só para conseguir algo.

Agora a minha pequena comilona começou a fazer manha por qualquer escorregada que dá. É assim, caiu, chora, olha pra mim e diz: "Tero bolacha pa xarar!" Isso porque eu nunca dei nada dizendo que ia sarar. Quando eu digo que não, ela na maior cara de pau, diz: "Então tero leite!"

Claro que não entro na dela, deixo ela fazer uma manha sem eu dar atenção. Antes explico que o que sara é beijinho e quando é mais sério, remédio.

Agora entrei numa de explicar que chorando ela não ganha nada. A bichinha é tão esperta, que logo que começa e eu digo: "O que eu falei sobre chorar?", ela automaticamente engole o choro e olha com a cara mais feliz do mundo dizendo: "Mamãe linda, pu favô, me dá chocolate!"

E ainda querem me convencer que eles não sabem de nada?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha filha rói unha, e agora?

E agora?????
Foto: Dindo Ique
No alto de seus dois anos, a pequena Maria rói unha, acreditam?

Pois é... motivo de preocupação? Ansiedade, medo, pressão... o que leva uma criança a roer unhas????

Eu prefiro acreditar que a culpa foi minha em um dia, que brincando com ela, ela colocou o dedo dela na minha boca e eu mordi de leve a unha dela... Pronto, ela viu que era possível e começou a fazer também!!!

Psicólogos e psiquiatras podem me corrigir e dizer que estou tapando o sol com a peneira, não sei. Juro que estou prestando atenção em todos os movimentos dela, mas confesso, que o meu maior desafio agora é: Como fazê-la parar com esse hábito?

Alguém arrisca um palpite?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pai presente é um presente!

Conselho de pai...
Foto: Carolina Costa Mancuzo
E isso é a mais pura verdade! Presente pra todos os envolvidos: o filho - maior interessado - e a mãe - que precisa dele desesperadamente!

Nem sempre é possível que ele esteja presente. Ou por uma separação, morte e até mesmo por escolher não participar mesmo.

Sábado passado, em pleno feriado da Páscoa, estava tomando café da manhã em uma padaria de Curitiba e uma coisa me chamou muito a atenção: a quantidade de crianças apenas com o pai no café. Logo, em nossa mesa, começaram as apostas: eles estavam deixando que a mãe tirasse a manhã de sábado de folga para dormir, descansar, passear e fazer o que bem entendesse, ou... eram pais separados que estavam no seu dia de pegar as crianças.

Eu preferi ficar com a primeira hipótese, mas a mesa escolheu, em sua maioria, a hipótese dos separados, uma realidade bem mais latente nos dias atuais do que os casados.

O meu marido, graças a Deus, é um pai extremamente presente. Todos os dias agradeço o quanto ele dá suporte a mim e a nossa filha.

Nos primeiros meses da Maria ele ficava bastante confuso em qual era o papel dele. Isso porque até o segundo ano de vida, o filho é muito da mãe. Nem se fale nos primeiros meses, que a dependência é até na alimentação.

Até que um dia uma grande amiga nossa e psicóloga, a Beta, falou algo que mudou a vida dele. Ela disse que o papel do homem não é de cuidar do filho neste momento, mas da esposa, que precisa de todo o suporte para que a maternidade possa acontecer de forma plena.

É ele, até hoje que garante que tudo o que está ao nosso entorno esteja em perfeita harmonia para que possamos ter uma família tranquila e feliz!

Então papais, se vocês estão um pouco perdidos, pensem nas suas esposas, são elas quem precisam desse apoio.

Ao meu marido e pai da nossa pequenina, muito obrigada por tornar as nossas vidas mais especiais a cada dia! Te amamos!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ai ai... o difícil desfralde!!!!

Conhecendo...
Como eu queria ser como as mães que dizem que foi tão fácil tirar a fralda do filho que nem se lembram mais! Muitas vezes me sinto uma extraterrestre quando falo o quanto é um terror pra mim.

Se enturmando...
Ouço minhas amigas, conhecidas ou até as desconhecidas que é só uma questão de paciência, algumas vezes xixi no chão e depois tudo certo.

Será que eu que sou muito noiada? Será que comigo é mais complicado/

Semana passada, na páscoa, fomos viajar e como estávamos na casa de família, resolvi que a Maria ficaria só de calcinha, sem fralda. Já que começou o desfralde, inclusive na escola naquela semana e a professora disse que ela começou a fazer no vaso (privada, troninho, pinico....).

Checando a segurança...
Pois bem, no primeiro dia já tive uma experiência positiva. Ela quis fazer cocô e pediu. Levei-a no vaso, fiquei segurando e conversando, até que enfim ela fez... cocô e xixi! Vocês não imaginam a minha alegria!!! Faltei soltar fogos. Pois a primeira vez que tentei tirar o xixi dela, com um ano e nove meses... não foi fácil e acebi desistindo. Até cheguei a publicar um post sobre isso.

Sentando...
"Maravilha", pensei! "Realmennte não era hora. Agora vai ser mais fácil e minha filha está virando uma mocinha! Que emoção!!!!"

No dia seguinte, fomos ao shopping, desta vez a Maria de fralda, pois estava na rua. Logo ela começou a ficar irritada e quando vejo, estava entrecruzando as perninhas. Perguntei: "Filha, quer fazer xixi". E ela prontamente respondeu: "TERO!!!!".]


Corremos para o banheiro família do shopping e mais uma vitória: xixi no vaso!!!!

Senti que meu desespero tinha acabado, minha filha tinha aprendido e não haveria mais problemas...

Triste ilusão... Bastou chegar em casa para começar tudo outra vez!!! Uma luta. Preciso mesmo é aprender a lidar com isso com naturalidade e saber que vai passar, sem pressionar, um dia ela chega lá! Afinal de contas, cada criança tem a sua hora.

E saindo fora!!!!! Ai....
Ah, uma dica bem legal, é que buscando informações encontrei este blog que fez um guia sobre o desfralde. Está me ajudando muito, pode ajudar você!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ter o segundo filho é um ato de coragem?

Sempre quis ter uma família grande... Eu e meu marido amamos casa cheia. É a nossa personalidade. Nem sempre nossos amigos e famílias estão na mesma onda que a gente, então achávamos que já que queríamos casa cheia, a gente tinha que encher.

Logo que engravidei da minha primeira - e por enquanto única - filha, o que mais ouvi foi: "deixa ter o primeiro que não vai mais querer ter o segundo", ou: "Filho dá muito trabalho. Um só já é o suficiente" e também: "Tem certeza que vai conseguir bancar dois filhos? Eu prefiro dar tudo pra um, do que dar só um pouco para cada um".

Eu e meu marido sempre pensávamos... Deixa eles falarem. Nossos pais conseguiram, tanta gente consegue, por que nós não seríamos capazes?

Em nenhum minuto, desde que minha filha nasceu, passou pela minha cabeça que ela seria única. Mas por muitos questionei se eu seria capaz de amar tanto outro filho como a amo, porque é muito amor!

De fato, quando vão crescendo, a gente vê que estão ficando tão espertos e independentes, que chega a dar uma certa preguiça de começar tudo de novo... Mas isso passa logo, quando penso na pessoa mais interessada nisso tudo: a minha filha.

Gabi, Celo e eu - irmãos - quando criança...
Foto: Arquivo da mamãe Soninha
Fala verdade: se eu não tenho nada que me impeça de colocar outro serzinho apaixonante no mundo, porque seria tão egoísta de não dar a ela a alegria de ter irmãos? Eu tenho essa alegria. Desde pequenos eu e meus irmãos (sou a caçula de 3, tenho uma irmã do meio e um irmão mais velho) nos pegamos, nos estranhamos e nos amamos.

Até hoje é assim, tirando a parte da briga física. Mas quando precisamos de um colo confiável ou mesmo enfrentar a dura realidade de sermos filhos, é neste mundo que corremos. E que mundo bom é o de ter um irmão.

Se Deus permitir vou dar a minha filha a alegria de compartilhar os momentos mais importantes e os mais rotineiros de sua vida ao lado de irmãos. Assim como eu!

Celo e Gabi, amo vocês!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Meu, seu e nossos traumas... de infância

Olha eu, gordinha sexy
na infância!
Toda boa infância feliz traz consigo alguns traumas, certo? Não adianta a gente pensar que vai conseguir ser uma mãe perfeita, que vai livrar o filho de qualquer problema no futuro porque mãe que é mãe deixa sua marca, não é?

A minha sempre esteve no controle, ou falta de controle, com o peso.

Nasci de regime! Sério. Minha mãe sempre foi linda, magra e tinha uma séria dificuldade em lidar com uma filha gordinha. Fez de tudo para que eu emagrecesse. Até xícara (de chá) de vinagre puro antes do almoço eu já tive tomar para simpatia de regime.

Berinjela in natura batida com água e em jejum um copo inteiro logo ao acordar, já fez parte da minha rotina diária. Homeopatia, acupuntura, dieta da sopa, dos 13 dias... tudo! E isso ainda criança.

Até que um dia, aniversário da nossa professora de hipismo, levamos um bolo pra comemorar e quando me ofereceram um pedaço, eu devia ter uns 10 anos mais ou menos, uma lágrima escorreu dos meus olhos e eu disse: "Não, obrigada, estou de regime!"

Aquilo cortou o coração de minha mãe, que me fez comer, mas no dia seguinte: tudo de novo né mãe?

Hoje olho minhas fotos de infância e nem acho que era tão gorda assim. Claro, que devo isso a minha mãe. Mas não é que eu tenho um medo danado da Maria engordar. O médico dela vigia bem o peso, mas sempre pede pra eu ir com calma e não passar a minha neura pra ela.

Ah... continua a minha luta, mas hoje em dia sozinha. Ora faço, ora nem ligo e ainda deixo minha mãe de cabelos em pé.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pediatra não é médico, é louco!

Nós três...
Foto: Roberto Mancuzo
Se tem uma profissão que eu não sei se pegaria na minha vida é a de pediatra. Meu Deus do céu... quantas mães loucas ligando desesperadamente pra essa pessoa!!! E nem chega a passar pela cabeça dessas mães (Tá bom, me incluo entre elas), que ele tem vida pessoal.

O pediatra da Maria não é médico, pra mim ele é um santo. Na verdade, muitas vezes esqueço que ele é médico dela, falo assim: "o meu pediatra". É que quando gosto muito de alguém, tomo ela pra mim, não tem jeito! Assim é o doutor Nórcia.

Primeiro que saí do hospital com a Maria recém-nascida e decidida que daria conta do recado só com o meu marido. É verdade que demos conta, mas também porque tivemos um apoio sem fim do pediatra.

Como eu já disse em outra postagem (Antes de ter um filho tenha uma boa amiga), foi desta amiga que segui o pediatra. No terceiro dia de vida da Maria, lá estávamos nós, pais ainda completamente inexperientes, de mala e cuia na sala de espera do pediatra.

Quando entramos e ele viu que a Maria tinha só três dias, disse que éramos loucos de já estarmos passeando com ela na rua. Mas estávamos desesperados por informações.

O engraçado é que é insuportável a habilidade que eles pegam nossos filhos!!! rs

Sem contar que quando estamos em pânico, desesperados, achando que não há solução simples, nos respondem com uma calma, aquilo que se parece a coisa mais lógica do mundo... Mas por que não pensamos nisso antes????

Mas é toda aquela calma necessária que precisamos para confiarmos em ninguém mais do que nós mesmos! E não é que dá certo?

Claro que ainda enfrento vários desafios, como a pneumonia da Maria da semana passada, que me fazem ligar, ligar e ligar pra ele. (Uma vez eu disse a ele: "Olha, eu estou sem graça de ficar ligando, mas não sabia o que fazer...". Ele me respondeu: "Liga quantas vezes precisar!". Aí não dá né? Criou um monstro!!!!)..

O que importa é que a maioria das mães vai ser desesperada mesmo. Pois, por mais calma que a gente seja, trata-se de nossas crias, e precisamos zelar por elas. Neste momento que entra o pediatra... Que nos faz ver que somos capazes de tocar em frente!

Mais uma vez: obrigada doutor!

Ah... sem falar que agora a Maria aprendeu que ele ajuda a sarar os dodóis... então, quando escala o sofá quase caindo e a gente fala: "Filha, vai cair e vai fazer dodói". Ela responde prontamente: "Eu vou no dotoi Nóci..." Aguenta!!!!!