quinta-feira, 31 de maio de 2012

Berço é coisa do passado!

Olha a Maria em seu novo ninho...
Finalmente, depois de muita pesquisa eu tomei coragem e comprei uma cama pra Maria. Coragem mesmo, porque eita negócio caro essa tal de cama! 

Claro que eu não queria uma cama qualquer. Até porque, minha intenção é que dure muito, muiiiito tempo! Pensei em fazer as coisas aos poucos: primeiro compro a cama e aproveito um colchão que já tenho, depois compro o colchão e passo o velho pra cama de baixo (é bicama) e, por último, compro aquele monte de colcha e almofadas que deixam a cama linda...

Bom, o primeiro plano foi por água abaixo... o colchão era pequeno para a cama. Mas... o pior não é o colchão ser pequeno para a cama, mas a cama ser grande para o quarto!!! É isso mesmo, quando a cama foi sendo montada percebemos que seria ou ela ou nós!

E agora... um quarto muiito pequeno e uma cama grande! Segundo o meu marido é coisa de mulher. E pior, mulher tem hormônios, se ela olhar pra você e perguntar: "Você achou que comprei uma cama muito grande?" Para a sua integridade física e emocional não a contrarie. Melhor, diga que não poderia ser melhor para aquele espaço. Depois, espere-a sair de casa e se vire para tentar fazer caber tudo o que precisa naquele espaço ou o seu casamento vai pro espaço!

Enfim... o desespero inicial só foi sanado com a minha ligação para a minha mãe. Porque vocês sabem, mãe é mãe! Ela logo veio me socorrer e começou a colocar todo mundo para trabalhar mudando os móveis de lugar. 

Entre mortos e feridos, no final, salvaram-se todos! Arrumamos os móveis e ficamos todos felizes. Enquanto eu fui trabalhar, meu marido fez o que todos os maridos devem fazer: reorganizar as prateleiras na parede, encontrar um lugar para esconder o berço já desmontado e cuidar da nossa filha, afinal era o dia dele. (Mas ela nem fez ele lembrar que estava neste papel, dormiu das 17h30 até o dia seguinte de manhã, ou quase isso... calma que essa é a segunda parte da história).

Passei na casa da minha cunhada Fran, que me emprestou mais um acessório das heranças que a Maria teve do meu sobrinho Téo, o protetor lateral para ela não cair.

A HORA DO SONO NO NOVO ESPAÇO

Tá bom, tá bom... ela cresceu, mas a cama é mesmo
enorme perto dela!!!
Chegou o momento da Maria ter seu primeiro sono, agora na cama dela! Depois de um dia puxadíssimo de trabalho, cheguei, a coloquei na cama (ela estava dormindo no sofá até eu chegar) e... ela chorou!!! Isso mesmo, eram 23h30 e ela chorou! Minha noite estava com as horas contadas!

Fiz um cafuné, fiquei um pouco com ela e... dormiu.

Às 2h30 da manhã, mais um episódio de choro. Nessas horas não tem jeito, é só a mãe que escuta. Meu marido fica sabendo no dia seguinte de manhã, isso quando ele acorda e eu não estou no quarto.

Fui até ela e dessa vez, depois de dois anos e três meses de berço, não precisei puxar um colchão no chão e dormir de mão pra cima para que ela pegasse nas minhas mãos! Não, era muito mais simples! Eu simplesmente dormi na cama dela! Aí está a resposta, é pra isso que serve uma cama grande! Aleluia!

Acomodadas, dormimos felizes.

Ás 5h50, pelo simples hábito de chorar sem nem ao menos precisar abrir os olhos, ela começa novamente a chorar e gritar MAMÃE, MAMÃE! Gente, não esqueçam, eu estava deitada JUNTO com ela. Só coloquei a mão sobre ela e disse: "Maria, eu estou aqui!" Ela abriu os olhos toda encabulada e disse: "Ah, tá..." 

O que importa é que agora estamos todos a salvo! Salvos de ela se jogar do berço em sinal de fuga, salvos de dormir desconfortável no colchão no chão e salvos por um marido que está pronto para nos salvar!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tá legal... o número 1 tá regulado, mas e número 2?

Comer, comer...
Foto: Vovó Bete
Hoje eu vi uma chamadinha de um blog materno dizendo que não pode haver coisa mais difícil no mundo do que introduzir alimentos sólidos na dieta de um bebê. Vou fazer a mesma coisa que muitas mães fazem comigo quando eu digo que a coisa mais difícil do mundo é tirar a fralda: "Nossa, eu nem lembro como foi, foi tão fácil".

De fato, cada caso é um caso e no da Maria, comida não é problema, é solução! Vejo muitas mães reclamando que seus filhos não comem, a minha come o que tiver na frente, desde que seja calórico, que fique claro!

Mas ela está errada? Pra o que faz bem está, mas venhamos e convenhamos, sinal que tem paladar!! Como o da mãe, diga-se de passagem.

Pra mim a coisa mais difícil que existe, como vocês já leram algumas vezes por aqui, é tirar a fralda. Quando li a chamada dessa mãe (não li a postagem inteira, então não sei exatamente o problema que ela está passando), mas me deu uma vontade de dizer: "É que ainda não chegou o momento de tirar a fralda!" Por dentro, eu disse isso.

Porém, pra ela pode ser que seja "tão tranquilo", que talvez nem lembre!

Estou na segunda fase da fralda. Pelo que me consta, são três.

Minha filha já assimilou bem o lance de xixi é no vaso! Às vezes solta sem querer, mas é normal, acontece com as melhores famílias. Agora preciso descobrir como ela faz o número dois no vaso. Esse é um momento que tem sido difícil no dia dela. Até porque, ela anda super ressacada, consequência da mudança de alimentação, acredito eu...

Fazer cocô ela prefere sozinha (quando chego perto ela diz com o rosto vermelho de quem está fazendo força: "to fazendo ainda mamãe, vai pá lá"). E faz em pé, normalmente apoiada no sofá ou em algum móvel que esteja por perto.

Nem adianta pedir para ir ao vaso e sempre acaba sendo na calcinha, já que não usa mais fralda de dia. por conta disso, segura... pra não fazer no lugar errado.

E aí? O que fazer? Coloco fralda para fazer cocô? Insisto com o vaso? Deixo ela quieta pra não pressionar?

Ah... e logo logo chegarei na terceira fase: tirar o xixi da noite! Meu Deus, isso não acaba nunca! E ainda tenho que ouvir das mães que nem se lembram...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Boa hora pra você!

Uma foto matando a saudades do tempo
de gravidez!
Foto: Roberto Mancuzo
Se você já é mãe, certamente já ouviu isso em sua vida - mas quando ainda era gestante. É a forma utilizada, principalmente pelos mais velhos, de se desejar um bom parto!

Confesso que a primeira vez que ouvi isso, me chamou atenção... achei no mínimo, curioso!

O engraçado é que quanto mais vai chegando o momento do parto, assim, depois do sétimo mês, você passa a ouvir com mais frequência, chega a ficar acostumada com isso.

No meu caso, tive uma gravidez super tranquila e fui pro hospital na maior calma do mundo. Mas confesso, que deu um certo gelo na hora do parto. Acho que o que me acalmou mesmo foi o meu marido, agarrado à Nossa Senhora do Bom Parto e um tercinho, que ganhamos de uma amiga (a Beta) e os tantos desejos de "Boa Hora" que recebi na gravidez.

Pois esses dias, encontrei uma ex-aluna que está pra ganhar bebê e me peguei desejando uma "boa hora". Não é que isso pega? Mas coisa boa tem que pegar mesmo não é?

Então, às amigas grávidas: Isabele Benito, Giselle Tomé, Regina Portela e Juliana Kuhn Medina, uma boa hora pra vocês!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Só um pedacinho...

Um dia desses qualquer, provavelmente quando a Maria tentava conseguir um pedaço de alguma comida, eu ou qualquer outra pessoa que ela conviva, deve ter dito: "Tá bom, mas só um pedacinho!" Isso já foi o suficiente...

Agora, todos os dias, quando quer algo, tipo ir na casa de uma avó, ver um dos padrinhos, passear... tudo, ela diz: "Mãr, pu favô, deixa eu ir lá? É só um pedacinho!!!" Dá pra dizer não?
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Indo pra escola hoje, ela zonza de sono, resolveu pegar livrinho para ler no caminho. Como ela estava quietinha, só olhando para o livro, eu puxei assunto: "Filha, conta a história pra mamãe". E ela: "Não mamãe, agora eu tô contando pra mim!"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tirar fralda tudo bem... Mas mamadeira?

Ainda estou vivendo a fase da retirada eterna da fralda...

Ontem estávamos conversando sobre como é possível... Na escola nem vai mais fralda, ela faz direitinho, nem escapa mais, só que em casa!!! Cada dia é uma novidade! Tem dia que faz direitinho, outros faz mais xixi que o normal e só no chão!

E o cocô? Nem pensar em ser no vaso.. Sempre na calcinha e ela segura agora... Tadinha!

Para o bom desenvolvimento da minha filha, passando essa fase (para não assustá-la com tanta novidade), está chegando a hora de tirar a mamadeira. Dizem que a criança tem que sair da fase oral, como nomeiam os psicólogos, entre dois e três anos.

Chupeta não é problema, Maria não pegou, mas a fralda... esta é sinônimo de hora do sono.

Tenho a impressão que não será complicado como a fralda, mas vamos ver... Vou contando por aqui.

Sobre o que você gostaria que eu escrevesse? Dê dicas nos comentários. 

domingo, 13 de maio de 2012

Surpreendente!

Todo mundo fala que essa é a melhor fase de uma criança, a do aprendizado total. Todos os dias eles nos surpreendem com alguma coisa.

Ontem mesmo estávamos passeando de carro pela cidade e eu e meu marido conversando, quando a Maria disse: "Pára de falar papai e mamãe". A gente entrou na brincadeira e começamos a pedir: "Ah... deixa a gente falar". E a resposta veio imediata: "Pára de falar que eu já tô ficando bava".

Hoje de manhã, o Mancuzo (meu marido) acordou com dor de cabeça. Ela não teve dúvidas, foi até ele, deu um beijo na cabeça dele e disse: "Eu curei o papai".

Mas das coisas engraçadas, a que eu mais ri esse fim de semana foi com o meu sogro. A Maria viu uma verruga no braço dele e perguntou o que era aquilo. Ele explicou que era uma verruga. Ela disse: "A mamãe também tem, só que a dela é de mamar".

Cada uma!!

Feliz dia das Mães! Curtam muito seus filhos e seus pais em qualquer fase que estejam. Não só hoje, mas todos os dias!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quem ensina quem?

Foto: Vovó Bete
Há um tempo atrás, antes da Maria nascer, havia uma propaganda na TV em que o pai pedia a ajuda do filho para tudo o que fosse relacionado à tecnologia. O filho não devia ter mais de cinco anos. A propaganda terminava com a criança dizendo assim: "Como você fazia antes deu nascer?"

Sempre achei muita graça disto! E agora, com a minha filha querendo dar bailes na gente, eu fico pensando: Só adulto mesmo para imaginar que quem ensina é ele!

Ter filho é aprender todos os dias. E este aprender não significa aprender a cuidar de uma criança. Esse é só o mais básicos dos nossos aprendizados. O aprender que eu falo aqui é na verdade o reaprender a executar tarefas, inclusive.

Já percebeu como algumas soluções absurdas pra nós, são tão simples para eles?

E por quê? Talvez porque eles venham com uma memória novinha em folha, em plena capacidade de explorar conhecimentos. Talvez porque nós tenhamos a incrível capacidade de "fabricar" seres muito melhores do que nós. Talvez porque o mundo é simplesmente assim!

Não sei qual, ou se algum, desses tantos talvez seja o que corresponde a realidade. Só sei que se há algo na vida que eu amo é aprender e aprender com um filho... ah, isso certamente não tem preço!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dormir é na sua cama! Ou melhor, no seu berço!

Olha que anjo? Mas uma hora acorda! rs
Foto: Roberto Mancuzo
Desde dois meses de idade a Maria dorme a noite toda. No quarto dela isso começou aos quatro meses. Tudo parecia ir muito bem quando três meses atrás, junto com a primeira grande alegia do ano (Maria é cheia das ites - rinite, sinusite, bronquite), tossindo muito, ela acorda no meio da noite chorando e nós, pais, com dó, a levamos para dormir em nossa cama.

Aparentemente nenhum problema, certo? Errado!!!! Dormir na nossa cama se tornou um vício e todas as noites, já há três meses, ela acorda de madrugada chorando.

O difícil de tudo isso é tomar coragem e enfrentar noite a dentro com ela chorando para ensinar que lugar de criança é no berço!

Enfim... há quatro dias, já cansada de dividir a cama em três, e olha que Maria é bem espaçosa, resolvi trazer um colchão para o meu quarto e dormir no chão. Isso, o cúmulo da covardia considerando que estava em pleno feriado e que dava pra encarar varar a madrugada ensinando! Mas fui fraca e optei pelo colchão.

No meio da madrugada, para minha surpresa, me vejo no cantinho do colchão, expremida, com pequenas mãozinhas fazendo carinho em meu rosto. Abro os olhos e vejo a Maria junto comigo no colchão no chão! Claro que não briguei com ela, pois perguntei o que ela fazia ali, e entre um carinho e um beijo no rosto, a ouço dizer: "Desci da cama para dulmi com você mamãe".

Nem preciso dizer que me derreti e fiquei por ali mesmo com ela o resto da noite.

Porém, no último dia de feriado, quando no dia seguinte teria que trabalhar cedo, resolvi enfrentar o monstro e ensinar que era no berço que se dormia!

Pessoal... a Maria não é uma criança difícil. Claro que tem suas estratégias para conseguir o que quer, mas é possível uma boa negociação.

O resumo da ópera é que eu e o meu marido ficamos quase duas horas acordados entre choros, histórias e mãos dadas para que ela entendesse onde é o lugar dela. Deu certo! Resta saber como serão os outros dias depois desse!

Torçam por nós e acreditem: "Não, pai e mãe não dormem nunca mais depois que o filho nasce!"