segunda-feira, 30 de abril de 2012

Avó de primeira viagem

Bom demais...
Foto: Roberto Mancuzo
Na semana passada vivi uma situação engraçada com  a minha mãe, a vovó Soninha da Maria.

Sou professora universitária e quando tenho aula à noite e o meu marido (que faz o mesmo que eu) também, nossa filha se reveza entre as avós. Sim, temos essa sorte! Duas avós que nos ajudam muito!

No dia em que ela estava com minha mãe, estava dando aula, quando tocou meu telefone. Claro que eu não costumo atender telefonemas em sala de aula e peço que os alunos façam o mesmo, mas quando a ligação é da sua mãe, que está cuidando da sua filha e sabe que você não pode atender... Aí eu atendo, claro!

Pois bem... atendi e minha mãe com uma voz preocupada disse: "A Maria está com febre. Está bem quente e bem vermelha". Eu achei estranho aquela febre sem que nada demonstrasse isso durante a tarde, mas a orientei. "Mãe, tem alivium ou magnopyrol?" Ela respondeu que sim e eu disse a dosagem.

Vinte minutos depois, toca meu telefone de novo. Mais uma vez pedi licença aos alunos e atendi o telefone. Minha mãe disse: "Filha fica tranquila, medi a temperatura e a Maria não está com febre. É que ela correu muito e ficou quente. Mas está tudo bem!"

Morri de rir. Tipo coisa de mãe de primeira viagem, também acontece com avó, mãe de três filhos e dois netos!

Essa história me lembrou uma outra minha de desespero de febre, sem ter febre, quando a Maria era recém nascida. Está aqui nesta postagem!

* Ah... e sobre essa coisa de só atendermos o telefone quando é muito importante, pois quem convive conosco sabe que estamos em aula, vou contar um caso que ri uma semana da Marcela Marino.

Diz que tocou o telefone dela, era da casa dela. Ela em aula, achou super estranho. Tinha certeza que havia acontecido algo sério! Atendeu, era o filho dela, já adolescente, perguntando: "Mãe, onde está o requeijão?". Imagine ela, louca da vida, com todos os alunos olhando pra ela, respondeu que estava dando aula. Sabe o que ele fez? Insistiu em saber onde estava o maldito requeijão!!

Filhos!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Baixou um "santo" na minha filha! Socorro!!!!!

Um pequeno monstrinho passou pela minha filha!
Foto: Carolina Costa Mancuzo
Essa semana me deparei com uma situação no mínimo inusitada pra mim... Minha filha resolveu me encarar de frente e mostrar que ela quem dá os limites! Quase fiquei louca.

Tudo começou logo que cheguei do supermercados com algumas compras básicas, como frutas e ovos.

Guardei as frutas e estava na cozinha com ela, quando de repente ela pega a bandeja de ovos (aquelas com 20). Eu olhei e disse: "Não Maria isso quebra". Ela me encarou bem e não teve dúvidas, jogou com força e de propósito tudo no chão.

Pra minha sorte eles ainda estavam embalados e não se espalharam pelo chão no meu primeiro dia sem empregada.

Corri, peguei, coloquei em cima da pia de novo e quando virei pra trás para arrumar outra coisa que tinha caído, claro que tudo isso falando firmemente e em voz alta que ela não deveria fazer aquilo, ela foi até os ovos, pegou de novo e lançou ao chão!

Esse enfrentamento mostrando que o poder é dela confesso que foi novidade pra mim. Não que ela nunca tenha me enfrentado, mas desta forma não.

No mesmo dia, levei ela ao meu quarto enquanto eu tomava banho. Tenho no quarto um espelho chapado na parede que vai do chão ao teto. Ela pegou um creme no banheiro e um desodorante e começou a bater com toda força no espelho. Saí correndo do banho para que ela parasse e ela jogou em mim o que tinha nas mãos.

Sério, nesse momento devo ter saído no meu corpo de nervoso! A sorte que meu marido estava em casa. Chamei ele na hora e pedi que a tirasse dali senão nem eu sei...

Você já passou por coisas assim? O que fez?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Crianças... nos dão cada nó!

Aprontando...
Foto: Vovó Bete
Achar que uma criança não entende alguma coisa ou que não está ouvindo o que você diz é a mais pura ilusão. Eles sabem de tudo...

Nesta fase que estou passando, pode-se considerar umas das em que os "nós" mais acontecem, justamente por serem pequenos demais, no caso da Maria, dois anos.

É a famosa fase da manha. É impressionante, qualquer coisa que acontece vem seguida do choro. Mas não o choro verdadeiro, mas aquele que nem sai lágrimas, só para conseguir algo.

Agora a minha pequena comilona começou a fazer manha por qualquer escorregada que dá. É assim, caiu, chora, olha pra mim e diz: "Tero bolacha pa xarar!" Isso porque eu nunca dei nada dizendo que ia sarar. Quando eu digo que não, ela na maior cara de pau, diz: "Então tero leite!"

Claro que não entro na dela, deixo ela fazer uma manha sem eu dar atenção. Antes explico que o que sara é beijinho e quando é mais sério, remédio.

Agora entrei numa de explicar que chorando ela não ganha nada. A bichinha é tão esperta, que logo que começa e eu digo: "O que eu falei sobre chorar?", ela automaticamente engole o choro e olha com a cara mais feliz do mundo dizendo: "Mamãe linda, pu favô, me dá chocolate!"

E ainda querem me convencer que eles não sabem de nada?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha filha rói unha, e agora?

E agora?????
Foto: Dindo Ique
No alto de seus dois anos, a pequena Maria rói unha, acreditam?

Pois é... motivo de preocupação? Ansiedade, medo, pressão... o que leva uma criança a roer unhas????

Eu prefiro acreditar que a culpa foi minha em um dia, que brincando com ela, ela colocou o dedo dela na minha boca e eu mordi de leve a unha dela... Pronto, ela viu que era possível e começou a fazer também!!!

Psicólogos e psiquiatras podem me corrigir e dizer que estou tapando o sol com a peneira, não sei. Juro que estou prestando atenção em todos os movimentos dela, mas confesso, que o meu maior desafio agora é: Como fazê-la parar com esse hábito?

Alguém arrisca um palpite?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pai presente é um presente!

Conselho de pai...
Foto: Carolina Costa Mancuzo
E isso é a mais pura verdade! Presente pra todos os envolvidos: o filho - maior interessado - e a mãe - que precisa dele desesperadamente!

Nem sempre é possível que ele esteja presente. Ou por uma separação, morte e até mesmo por escolher não participar mesmo.

Sábado passado, em pleno feriado da Páscoa, estava tomando café da manhã em uma padaria de Curitiba e uma coisa me chamou muito a atenção: a quantidade de crianças apenas com o pai no café. Logo, em nossa mesa, começaram as apostas: eles estavam deixando que a mãe tirasse a manhã de sábado de folga para dormir, descansar, passear e fazer o que bem entendesse, ou... eram pais separados que estavam no seu dia de pegar as crianças.

Eu preferi ficar com a primeira hipótese, mas a mesa escolheu, em sua maioria, a hipótese dos separados, uma realidade bem mais latente nos dias atuais do que os casados.

O meu marido, graças a Deus, é um pai extremamente presente. Todos os dias agradeço o quanto ele dá suporte a mim e a nossa filha.

Nos primeiros meses da Maria ele ficava bastante confuso em qual era o papel dele. Isso porque até o segundo ano de vida, o filho é muito da mãe. Nem se fale nos primeiros meses, que a dependência é até na alimentação.

Até que um dia uma grande amiga nossa e psicóloga, a Beta, falou algo que mudou a vida dele. Ela disse que o papel do homem não é de cuidar do filho neste momento, mas da esposa, que precisa de todo o suporte para que a maternidade possa acontecer de forma plena.

É ele, até hoje que garante que tudo o que está ao nosso entorno esteja em perfeita harmonia para que possamos ter uma família tranquila e feliz!

Então papais, se vocês estão um pouco perdidos, pensem nas suas esposas, são elas quem precisam desse apoio.

Ao meu marido e pai da nossa pequenina, muito obrigada por tornar as nossas vidas mais especiais a cada dia! Te amamos!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ai ai... o difícil desfralde!!!!

Conhecendo...
Como eu queria ser como as mães que dizem que foi tão fácil tirar a fralda do filho que nem se lembram mais! Muitas vezes me sinto uma extraterrestre quando falo o quanto é um terror pra mim.

Se enturmando...
Ouço minhas amigas, conhecidas ou até as desconhecidas que é só uma questão de paciência, algumas vezes xixi no chão e depois tudo certo.

Será que eu que sou muito noiada? Será que comigo é mais complicado/

Semana passada, na páscoa, fomos viajar e como estávamos na casa de família, resolvi que a Maria ficaria só de calcinha, sem fralda. Já que começou o desfralde, inclusive na escola naquela semana e a professora disse que ela começou a fazer no vaso (privada, troninho, pinico....).

Checando a segurança...
Pois bem, no primeiro dia já tive uma experiência positiva. Ela quis fazer cocô e pediu. Levei-a no vaso, fiquei segurando e conversando, até que enfim ela fez... cocô e xixi! Vocês não imaginam a minha alegria!!! Faltei soltar fogos. Pois a primeira vez que tentei tirar o xixi dela, com um ano e nove meses... não foi fácil e acebi desistindo. Até cheguei a publicar um post sobre isso.

Sentando...
"Maravilha", pensei! "Realmennte não era hora. Agora vai ser mais fácil e minha filha está virando uma mocinha! Que emoção!!!!"

No dia seguinte, fomos ao shopping, desta vez a Maria de fralda, pois estava na rua. Logo ela começou a ficar irritada e quando vejo, estava entrecruzando as perninhas. Perguntei: "Filha, quer fazer xixi". E ela prontamente respondeu: "TERO!!!!".]


Corremos para o banheiro família do shopping e mais uma vitória: xixi no vaso!!!!

Senti que meu desespero tinha acabado, minha filha tinha aprendido e não haveria mais problemas...

Triste ilusão... Bastou chegar em casa para começar tudo outra vez!!! Uma luta. Preciso mesmo é aprender a lidar com isso com naturalidade e saber que vai passar, sem pressionar, um dia ela chega lá! Afinal de contas, cada criança tem a sua hora.

E saindo fora!!!!! Ai....
Ah, uma dica bem legal, é que buscando informações encontrei este blog que fez um guia sobre o desfralde. Está me ajudando muito, pode ajudar você!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ter o segundo filho é um ato de coragem?

Sempre quis ter uma família grande... Eu e meu marido amamos casa cheia. É a nossa personalidade. Nem sempre nossos amigos e famílias estão na mesma onda que a gente, então achávamos que já que queríamos casa cheia, a gente tinha que encher.

Logo que engravidei da minha primeira - e por enquanto única - filha, o que mais ouvi foi: "deixa ter o primeiro que não vai mais querer ter o segundo", ou: "Filho dá muito trabalho. Um só já é o suficiente" e também: "Tem certeza que vai conseguir bancar dois filhos? Eu prefiro dar tudo pra um, do que dar só um pouco para cada um".

Eu e meu marido sempre pensávamos... Deixa eles falarem. Nossos pais conseguiram, tanta gente consegue, por que nós não seríamos capazes?

Em nenhum minuto, desde que minha filha nasceu, passou pela minha cabeça que ela seria única. Mas por muitos questionei se eu seria capaz de amar tanto outro filho como a amo, porque é muito amor!

De fato, quando vão crescendo, a gente vê que estão ficando tão espertos e independentes, que chega a dar uma certa preguiça de começar tudo de novo... Mas isso passa logo, quando penso na pessoa mais interessada nisso tudo: a minha filha.

Gabi, Celo e eu - irmãos - quando criança...
Foto: Arquivo da mamãe Soninha
Fala verdade: se eu não tenho nada que me impeça de colocar outro serzinho apaixonante no mundo, porque seria tão egoísta de não dar a ela a alegria de ter irmãos? Eu tenho essa alegria. Desde pequenos eu e meus irmãos (sou a caçula de 3, tenho uma irmã do meio e um irmão mais velho) nos pegamos, nos estranhamos e nos amamos.

Até hoje é assim, tirando a parte da briga física. Mas quando precisamos de um colo confiável ou mesmo enfrentar a dura realidade de sermos filhos, é neste mundo que corremos. E que mundo bom é o de ter um irmão.

Se Deus permitir vou dar a minha filha a alegria de compartilhar os momentos mais importantes e os mais rotineiros de sua vida ao lado de irmãos. Assim como eu!

Celo e Gabi, amo vocês!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Meu, seu e nossos traumas... de infância

Olha eu, gordinha sexy
na infância!
Toda boa infância feliz traz consigo alguns traumas, certo? Não adianta a gente pensar que vai conseguir ser uma mãe perfeita, que vai livrar o filho de qualquer problema no futuro porque mãe que é mãe deixa sua marca, não é?

A minha sempre esteve no controle, ou falta de controle, com o peso.

Nasci de regime! Sério. Minha mãe sempre foi linda, magra e tinha uma séria dificuldade em lidar com uma filha gordinha. Fez de tudo para que eu emagrecesse. Até xícara (de chá) de vinagre puro antes do almoço eu já tive tomar para simpatia de regime.

Berinjela in natura batida com água e em jejum um copo inteiro logo ao acordar, já fez parte da minha rotina diária. Homeopatia, acupuntura, dieta da sopa, dos 13 dias... tudo! E isso ainda criança.

Até que um dia, aniversário da nossa professora de hipismo, levamos um bolo pra comemorar e quando me ofereceram um pedaço, eu devia ter uns 10 anos mais ou menos, uma lágrima escorreu dos meus olhos e eu disse: "Não, obrigada, estou de regime!"

Aquilo cortou o coração de minha mãe, que me fez comer, mas no dia seguinte: tudo de novo né mãe?

Hoje olho minhas fotos de infância e nem acho que era tão gorda assim. Claro, que devo isso a minha mãe. Mas não é que eu tenho um medo danado da Maria engordar. O médico dela vigia bem o peso, mas sempre pede pra eu ir com calma e não passar a minha neura pra ela.

Ah... continua a minha luta, mas hoje em dia sozinha. Ora faço, ora nem ligo e ainda deixo minha mãe de cabelos em pé.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pediatra não é médico, é louco!

Nós três...
Foto: Roberto Mancuzo
Se tem uma profissão que eu não sei se pegaria na minha vida é a de pediatra. Meu Deus do céu... quantas mães loucas ligando desesperadamente pra essa pessoa!!! E nem chega a passar pela cabeça dessas mães (Tá bom, me incluo entre elas), que ele tem vida pessoal.

O pediatra da Maria não é médico, pra mim ele é um santo. Na verdade, muitas vezes esqueço que ele é médico dela, falo assim: "o meu pediatra". É que quando gosto muito de alguém, tomo ela pra mim, não tem jeito! Assim é o doutor Nórcia.

Primeiro que saí do hospital com a Maria recém-nascida e decidida que daria conta do recado só com o meu marido. É verdade que demos conta, mas também porque tivemos um apoio sem fim do pediatra.

Como eu já disse em outra postagem (Antes de ter um filho tenha uma boa amiga), foi desta amiga que segui o pediatra. No terceiro dia de vida da Maria, lá estávamos nós, pais ainda completamente inexperientes, de mala e cuia na sala de espera do pediatra.

Quando entramos e ele viu que a Maria tinha só três dias, disse que éramos loucos de já estarmos passeando com ela na rua. Mas estávamos desesperados por informações.

O engraçado é que é insuportável a habilidade que eles pegam nossos filhos!!! rs

Sem contar que quando estamos em pânico, desesperados, achando que não há solução simples, nos respondem com uma calma, aquilo que se parece a coisa mais lógica do mundo... Mas por que não pensamos nisso antes????

Mas é toda aquela calma necessária que precisamos para confiarmos em ninguém mais do que nós mesmos! E não é que dá certo?

Claro que ainda enfrento vários desafios, como a pneumonia da Maria da semana passada, que me fazem ligar, ligar e ligar pra ele. (Uma vez eu disse a ele: "Olha, eu estou sem graça de ficar ligando, mas não sabia o que fazer...". Ele me respondeu: "Liga quantas vezes precisar!". Aí não dá né? Criou um monstro!!!!)..

O que importa é que a maioria das mães vai ser desesperada mesmo. Pois, por mais calma que a gente seja, trata-se de nossas crias, e precisamos zelar por elas. Neste momento que entra o pediatra... Que nos faz ver que somos capazes de tocar em frente!

Mais uma vez: obrigada doutor!

Ah... sem falar que agora a Maria aprendeu que ele ajuda a sarar os dodóis... então, quando escala o sofá quase caindo e a gente fala: "Filha, vai cair e vai fazer dodói". Ela responde prontamente: "Eu vou no dotoi Nóci..." Aguenta!!!!!