quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mãe de menina e mãe de menino, o que é melhor?

Maria em dois momentos. Na festa de um ano, em 2011
e no aniversário de quatro, em 2014
Quando engravidei pela primeira vez, todo mundo me perguntava o que eu preferia: menina ou menino? Claro que eu dava aquela resposta pronta: "o que vier vai me fazer feliz". E lógico que faria... mas lá no fundo, como tantas mães, eu queria mesmo era ter uma menina!

Deus foi generoso comigo, não só me deu uma menina, como me deu a menina mais gostosa, amorosa, companheira que eu podia imaginar em minha vida! Como brinco de boneca com ela! Enfeito mesmo! E como ela é vaidosa! Por ela, estaria sempre de unhas feitas, vestido bonito, maquiagem e cabelos arrumados. Claro que não deixo, afinal, ela está completando apenas quatro anos.

Depois de um tempo, quando a Maria já estava com pouco mais de dois anos, engravidei novamente. Tudo indicava que viria outra menina e isso me deixava muito feliz! Adorava ser mãe de menina e ainda daria à Maria uma amiga.
Um bebê simpático é o Pedro,
sempre sorridente!

Aos cinco meses veio a notícia: era um menino!

Sem entrar no mérito de como me preparei para recebê-lo e o que mudou ao saber que era menino (pois já falei disso aqui no blog), diferente do que diziam os outros ultrassons, mas hoje vejo que Deus foi ainda mais generoso comigo.

Não, não é pelo fato de ter um casal apenas, que também é sonho da maioria... Mas viver essas duas experiências não poderia me trazer alegria maior.

O Pedro ainda tem nove (quase 10 meses). Mas a experiência é outra desde os primeiros dias de vida. Primeiro pela higiene do bebê, que menino é diferente de menina (embora eu ainda ache que é mais fácil menina e outras tantas mães pensem o contrário). Mas também nos gestos, atitudes!



Maria bebê mexendo na gaveta. Sempre adorou!


A Maria é delicada, sempre foi. Desde que começou a andar nunca precisei ficar tão preocupada com ela mexer nas coisas, correr riscos. Ela sempre gostou de tirar as coisas da gaveta, é verdade, mas era e é uma menina obediente. Entende os limites!

Já o Pedro, que começou a engatinhar há um mês... ahhhh, dá nó em pingo d´água! Você pisca e ele já está subindo em alguma coisa, colocando algo na boca ou abrindo uma gaveta. Se fala não pra ele, ele para, te olha, ri, e continua na arte!

Pedro seguindo os passos da irmã!
E quanto às nossas atitudes em relação a eles? Menina, desde bebê, quando coloca a mãozinha na perereca temos a imediata atitude de tirar. Menino, a gente abre a fralda ele corre pegar no pipi. O que fazemos? Damos risada!

Nessas atitudes que percebi como eu tenho uma educação machista. E claro, passei a me policiar mais e frustar menos a Maria.

Enfim... ser mãe de menina é maravilhoso! O momento que temos de LITERALMENTE brincar de boneca.

Ser mãe de menino é então... igualmente maravilhoso! Quando vemos desde cedo a capacidade de aprontar peripécias, de levar a vida com mais leveza. (Tá isso também é reflexo de ser o segundo filho!)

Mas de fato, Deus foi muito maravilhoso comigo. Me deu as duas experiências e deu à minha filha um grande amigo!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Até quando o bebê pode acordar à noite?

E a mãe? Até quando vai deixar de dormir? A impressão que temos é que isso nunca mais acaba. Que uma noite de sono, daquelas que você dorme até o sono acabar, é mesmo algo que só existe em sonho.

O engraçado disso tudo é que quando você se reúne com seus amigos pra fazer uma viagem de fim de semana, passa o dia inteiro curtindo claro, mas ao mesmo tempo, correndo atrás das crianças - que agora são duas, ou seja, sem direito a nenhum único minuto de respiro.

A noite chega e lá pelas tantas (sim tantas... pois mesmo que o bebê já tenha dormido, a mais velha está a um milhão com os amigos) você convence a mais velha de ir dormir. Para isso, ela te pede para que você fique com ela até que ela durma e pasmem: ninguém sabe ao certo quem dorme primeiro: você ou ela? (Embora no fundo você saiba que foi você).

O lance é que para os "adultos" (seus amigos) o bom do fim de semana mesmo começa quando as crianças vão dormir! É hora de aproveitar pra conversar, tomar uma cerveja... Mas isso já não faz mais parte da sua vida! Alguns não entendem porque você não participa nunca dessas coisas... Mas só você sabe que a noite - pra você - ainda nem começou!

Sim, mesmo no alto dos seus nove meses de idade, o bebê insiste em acordar de madrugada para mamar! Você, cansada, as vezes tenta convencê-lo de voltar a dormir pra ver se tira aquela mamadeira da madrugada. Chega a oferecer água pra ver se o engana., mas... ele chora e insiste!

Bater de frente no alto do seu sono não lhe parece uma opção e acaba que você cede! E mais uma vez, ele vence a batalha!

Durante a semana as coisas não são muito diferentes, uma rotina que começa todos os dias às 6h00 e não acaba nem de madrugada. Assim é a minha vida e a de muitas mães de bebês. Algumas mães de crianças maiores ainda continuam assim.

O grande questionamento é: até quando ceder? Quando devemos começar a enfrentar e deixá-lo chorar por duas ou três noites? Isso sem esquecer que a noite será longa e o dia seguinte também!

O bom de tudo isso é que mesmo que estejamos caindo de sono, sem a menor perspectiva de dormir ou de voltar ser uma pessoa socialmente aceita, nada substitui aqueles sorrisos gostosos, um abraço carinhoso e uma demonstração de que é a gente que os deixa mais seguros!

Há quem diga que ainda sentiremos falta de acordar de madrugada apenas para dar uma mamadeira e não para ter que esperá-los voltar de uma festa!

Fases de mãe!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dilemas de mãe!

Nem parece tímida!
Não adianta, que mãe não vive dilemas diários? O tempo todo lidamos com decisões que precisam ser tomadas, principalmente no que se refere a educação de nossos filhos!

Como reagir com manha? Brigar, conversar? E quando a conversa já não resolve mais? Falar alto, forte pode resolver?

E as travas da timidez? Maria é uma menina extremamente tímida. Sempre trava com ambientes novos, situações novas... Abaixa a cabeça, não cumprimenta as pessoas, se priva de brincar com os amigos (mesmo quando nitidamente está morrendo de vontade de estar no meio), demora para entrar na piscina da natação uns 20 minutos (o que a faz perder metade da aula).... E nesses momentos o principal refúgio é a mão na boca.

Já assistiram aquele filme "Como se fosse a primeira vez?" Então, nele a menina tem uma doença que não tem memória a curto prazo, todos os dias quando acorda tem que ser conquistada novamente.

A Maria é exatamente assim: uma conquista diária! Não nossa, dos pais, mas tios, primos, amigos... Ela dificilmente chega já solta, conversando. Normalmente se retrai primeiro, a pessoa tem que gastar um tempo investindo, aí quando se solta, se solta mesmo! Mas nada pode sair daquilo que dá segurança a ela, senão ela trava de novo!

Muitas vezes eu me pego pensando: "Que medo é esse? Que insegurança é essa? O que devo ter feito de errado para que ela fosse tão desconfiada?"

Claro que um pouco de insegurança é sempre bom (pelo menos eu acho)! Pois dá a criança precaução. Como diz o bom e velho ditado "Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém!"

Ela é bem cautelosa.  Na maioria da vezes, obediente! Não ultrapassa limites perigosos que foram impostos a ela - Como o fato de não chegar próximo a piscina sozinha, tem medo e alerta as pessoas sobre o perigo!

Enfim... como passar essa segurança que falta nela? Ser mais incisiva? Ter mais paciência? Falar mais alto? Falar mais baixo??? O que fazer? Alguém tem uma fórmula de sucesso? Passe pra mim!