quarta-feira, 6 de maio de 2015

É muito mais do que dia das Mães, pra mim, é Semana da Família!

Pra mim, todo ano esta semana é pra lá de intensa... Intensa em todos os sentidos, mas principalmente de sentimentos.

Neste ano, começou domingo (03/05) e vai até o próximo domingo (10/05). Imaginem ter na mesma semana, aniversário do filho caçula, aniversário de casamento e dia das mães. Parece até que Deus escolheu essas datas tão próximas em minha vida para que, uma vez por ano, eu me obrigasse a pensar na obra que ele fez em minha vida: a família!

Sem dúvida nenhuma eu concordo que ser mãe é uma função diferente de todas as outras. Foi quando eu descobri que não tinha mais jeito, havia mesmo chegado a hora de amadurecer. Uma responsabilidade que não se compara com nenhuma outra e que mudou completamente a minha vida há cinco anos.

Em muitos momentos a gente questiona onde a gente entra depois que nos tornamos mães! Com certeza passamos para segundo, terceiro plano dentro de nossas próprias vidas. Claro que temos que nos policiar e tomar cuidado para não nos deixar totalmente de lado... mas que o primeiro lugar deixou de ser nosso, ah, isso não há dúvida!

Tanta responsabilidade também nos faz sentir falta, em alguns momentos, de quando éramos seres individuais. Mas pra mim, essa falta passa rapidinho quando me vejo em uma condição só novamente. Como quando as crianças saem ou quando passamos uns dias longe delas.

Não, não estou louca! Sei e concordo que é importante para a nossa sanidade e para a sanidade do nosso casamento que tenhamos tempo para nós. Isso é mesmo muito saudável e eu adoro. Tenho mudados alguns hábitos em casa para proporcionar isso a mim e, principalmente, ao nosso casamento.

Mas quando suprimos essa necessidade e passa umas horas, começamos a ouvir a voz do silêncio, que não combina mais nenhum um pouco com o nosso lar. E aí, ah, aí bate uma saudade... É quando percebemos que tudo faz muito mais sentido quando somos quatro, que ser um ou dois não é melhor que sermos todos juntos.

E quando do nada, sem esperar, recebemos um abraço gostoso, um cheiro ou ouvimos um chorinho gostoso de "quero a mamãe"? É aí que nos damos conta que não, não há no mundo amor que mexa com os nossos sentidos e nos faça ter força e coragem para enfrentar toda e qualquer aventura da vida.

Isso se torna ainda mais evidente e latente quando esse amor é compartilhado por um grande parceiro. Alguém que nos respeita, nos admira, nos ama e sim, muitas vezes também sente vontade de nos matar! E seria tão bom se não tivesse essa pitada de desconserto que faz com que de fato a nossa vida se encaixe e faça todo o sentido?

Então, já que Deus foi tão bondoso comigo e me fez parar, anualmente, para pensar sobre esse quebra-cabeça que é a família, nada mais digno de que minha parte de mostrar que eu entendi e de agradecer, dia após dia a oportunidade de viver esse caminho que Ele escolheu pra mim e que, embora tenha desacertos, tristezas e tantos questionamentos, não poderia ser melhor!

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