quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O recém-nascido

E olha como cresceram e como gostam de brincar juntos!
Foto: Mamãe
Essa semana veio ao mundo o mais novo integrante da família: Mateus! Lindo, forte e saudável! Filho da minha irmã Gabriela e do meu cunhado Gustavo.

Um bebê pra lá de esperado. Aliás, segundo o pai, a irmã dele já deve começar a ser planejada quando ele tiver seis meses. Super disposição! Vai ouvir muitas pessoas dizerem que depois que tiver o primeiro vai perder a coragem de ter outro (como eu ouvi isso... já até fiz uma postagem sobre isso).

Mas fique tranquilo, porque quem realmente sonha com uma família - e grande - não se intimida com a maldade alheia! Nunca me intimidei.

Hoje já tenho dois filhos e nos meus planos já encerrei minha participação em ficar grávida. Embora eu ou meu marido ainda não tenhamos operado, acho que dois é um bom número.

O que mais me arrepia na decisão de ter outros filhos não é o trabalho que dá ou o custo que terei. Claro que essas são considerações muito importantes a serem feitas, pois é legal a gente se programar para o que podemos e o que não podemos. Mas o que me dá calafrios mesmo é viver novamente a fase do recém-nascido...

Eu demorei para entender porque esta fase me deixa tão nervosa. Mas essa semana meu marido matou a minha charada! É a fase da fragilidade. Fase que o bebê ainda não é firme, é super delicado e é 100% dependente da gente. É como se tivéssemos a única função de mantê-lo ali. E isso é uma responsabilidade que não tem fim...

Quando eu tive a Maria este foi o principal choque de realidade. Passei duas semanas chorando. Com o Pedro, que achei que seria diferente, foi uma semana de choro (até travar minha coluna). Mas no Pedro fui salva pela fluoxetina, que me acalmou muito.

Mas me lembro bem, quando ele tinha um mês, de eu olhar pra ele e pensar: "Não vejo a hora que tenha um ano". Parecia que seria uma eternidade... Mas passou mesmo muito rápido. Hoje ele já tem um ano e sete meses. E jajá, jajá mesmo estará brincando por todos os lados com o Mateus e com a Giovana (que ainda nem foi feita).

No fim, mesmo que seja pra mim um momento de calafrio, passa. E passa muito rápido! É... não tem porque ter medo! Pois tudo o que vem deles (tudo mesmo) é incrivelmente compensador.

E que venha a Giovana! A próxima sobrinha da fila!

Tem como viver no lugar deles???

Indo pra missa com o primo Téo,
que ela ama de paixão!
Foto: Mamãe
Hoje me deu uma vontade de escrever.. Encontrei um amigo que comentou que eu parei o blog... Na verdade não parei! Foi a correria que me distanciou. Mas tenho tanta coisa pra contar! Mil novas experiências!

Hoje o tema será a Maria.

Esta semana foi de apresentações na escola e na natação.

Como vocês sabem, Maria é tímida. Nunca espero que ela seja a primeira da fila a entrar em uma apresentação e nem que apareça animadíssima fazendo toda a coreografia! Não faz parte do perfil e da personalidade dela.

Também andei pensando, nem eu era tão solta assim. Fui me soltar mesmo depois da adolescência. Mesmo assim ela é o pai! Igualzinha! Sem tirar nem por.

Acho que por eu, hoje, não ser nada tímida. Não ter nenhum problema em estar no meio de várias pessoas (muito pelo contrário, adoro gente), sofro em vê-la com tanta vergonha!

Quando ela entra em uma apresentação de cabeça baixa, sem ter coragem de olhar do lado e interagir... ahhhh... a vontade que eu tenho é de levantar e fazer no lugar dela. Mas mesmo que isso fosse possível (graças a Deus não é), por mais doída que seja uma experiência, ela tem que ser vivida!

Sei que cada vez que a Maria enfrenta algo assim, ela cresce! E como cresce!

E o que me deixou mais feliz essa semana foi ouvir de uma amiga que nem sempre a timidez é sinal de sofrimento. Ela disse que é tímida e que sempre foi mais reclusa, mas que não sofria por conta disso, pois ficar mais quietinha faz parte de sua natureza e que isso nunca a incomodou!

Portanto, acho que quem precisa mesmo fazer psicóloga sou eu, a mãe. Porque nossa, como eu sofro! Fico apavorada com medo de que ela se entristeça com isso... Mas no fundo, parece que ela leva numa boa. Curte as apresentações, não se priva de ir, e depois conta com alegria.

E você? Como é seu filho? Acha que a gente tem que se preocupar?

terça-feira, 11 de novembro de 2014

"Na verdade nada esconde esta minha timidez..."

Antes de ir ao espetáculo, em casa.
Foto: Papai Mancuzo
Eu tenho uma vencedora! Uma menina que com apenas quatro anos teve coragem de enfrentar a timidez dela e entrar em um palco, e por três dias!

No fim de semana passado foi a primeira apresentação de balé da Maria. Foram três dias de evento. Ao subir no palco ela abaixou a cabecinha e assim ficou até o fim da música. Fazia as viradas, mas não vinha coragem de erguer os braços e de movimentar as pernas.

Se prestasse bem atenção, e como mãe prestei muita, as pernas chegavam a se movimentar bem de leve, doidas para saírem dançando por ali, mas a timidez vencia e elas só ensaiavam sair do lugar.

Mesmo com essa vergonha ela foi, subiu ao palco três dias. Nunca, nenhuma vez titubeou em ir ao espetáculo. Não deu trabalho para professora para entrar, foi lá e enfrentou! Por isso, eu posso dizer de peito estufado! Tenho uma vencedora. Ela foi e enfrentou sua dificuldade e mostrou pra todos que estava lá!

Parabéns minha Maria! Como eu tenho orgulho de você!

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Obrigada meu Deus, por tudo o que eu deixo por conta dos meus filhos!

Esses dias li um blog materno falando sobre o que muda na nossa vida quando nos tornamos mães. Entre as tantas coisas boas, o blog, naquela postagem, disse coisas que somos privados pela maternidade.

Confesso que quando eu li, me identifiquei.. E entre tantas coisas, pensei que o que mais sentia falta era da minha liberdade de ir e vir sem pensar na logística necessária com as crianças. Tive um momento de suspiro e  pensei: "Não vejo a hora deles ficarem maiores para eu voltar a ter tudo de novo".

Hoje eu volto e peço perdão! Perdão a Deus pelo meu egoísmo de pensar em algo assim. Perdão por reclamar sem ter o mínimo direito de fazer isso.

Eles não pediram para vir ao mundo, nós escolhemos que eles viessem. E como quisemos que eles estivessem aqui. Então, nada mais justo do que mudarmos toda a nossa vida para darmos a esses pequenos seres tudo o que eles precisam.

Somos mães e pais! Uma escolha nossa. Um presente de Deus. O melhor e maior de todos os presentes.

Ontem um amigo da sala da minha filha faleceu após se afogar em uma piscina. Foi aí que eu repensei e pedi perdão por reclamar de qualquer coisa. Só tenho que agradecer a Deus por tê-los aqui pertinho de mim. Que Deus nos dê luz, sabedoria, energia para estarmos com eles e mudarmos as nossas vidas por eles e sempre.

Que Deus ilumine esta família e dê forças para passar pelo momento mais difícil, impossível, da vida de um pai, uma mãe e um irmão.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ai ai... as doenças da primeira infância!

Meu tudo! Foto: Papai Mancuzo
Claro que cada mãe tem uma realidade diferente com seu filho. Têm aquelas que passam pelos dois ou três primeiros anos ilesas... sem conhecer uma febre que seja. Mas, infelizmente, essas são a minoria. Via de regra temos que encarar o princípio da criação do sistema imunológico do jeito mais doloroso...

E cada filho tem uma realidade... Embora eu achasse que a Maria tenha dado bastante pano pra manga, pois teve crises sérias (o que incluiu duas internações) até completar três anos, o Pedro já está dando baile nela.

Foi só colocá-lo na escola que tudo começou a degringolar! Sinceramente, não acredito que a escola seja culpada. É uma série de fatores que, juntos, definem o futuro imunológico de nossos filhos.

A Maria quando entrou na escola também apresentou vários quadros de doenças nas vias respiratórias superiores. Mas, vamos dizer que eram espaçados (uma vez por mês).

Já o Pedro apresenta sintomas de 15 em 15 dias. Fica uma semana em casa tomando remédio, volta pra escola na outra e na outra volta pra casa. Em dois meses já estamos no quarto antibiótico.

Dessa vez eu acabei me rendendo... e resolvi poupá-lo. Tirei da escola e vou voltar só no ano que vem. Nunca pensei que eu voltaria atrás. Mas ver seu filho sofrendo com tantos quadros de rinite, sinusite, infecção de garganta, infecção de ouvido e tantas coisas mais, fazem qualquer mãe se render.

O que eu penso e o que eu quero? No momento atual só quero que ele melhore logo. Quero vê-lo me dando bastante trabalho, mas com as artes que apronta e não com doenças.

E penso que nada é tão certo que não possamos voltar atrás. Afinal, eles estão em primeiro lugar! E que cheguem os três anos!!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Os filhos e o casamento

Quando eu ainda era adolescente e até a idade adulta vi e ouvi muitos casos de mulheres que engravidavam de propósito com o fim de segurar o marido, namorado, ficante...

Naquela época, por conta da minha inexperiência, eu até acreditava que a estratégia dessas mulheres podia dar certo e o pobre rapaz acabava amarrado pra sempre naquele casamento.

A prática, porém, é bem diferente disso. Ainda mais nos dias de hoje que a separação é mais fácil do que o próprio casamento.

O que sinto é que as pessoas, de maneira geral, estão muito mais egoístas em seus relacionamentos. Algo como cada um por si e Deus por todos. Se é que há Deus na vida dessas pessoas (que há sempre há, mas não por vontade delas).

A frase que se ouve com frequência é: “Casa, se não der certo, separa”. Como se fosse a decisão de aceitar ou não um emprego: “Aceita, se não der certo pede demissão”.

Mas casamento não pode ser assim! Pelo menos não deveria. A decisão de casar vai além de uma decisão de começar um namoro. O sentimento dos dois, claro, deve estar muito bem estabelecido para acertarem a união. Mais do que isso: o companheirismo, parceria, admiração... sem esses elementos não há casamento que dure.

A vinda dos filhos então é o momento da prova de fogo sobre o casamento. Por dois anos, pelo menos, a mulher deixa de ser esposa e passa a ser mãe. Claro que isso não é regra, mas acontece muito.

Naquele período, principalmente no que compete ao primeiro filho, é que cai a ficha do tamanho da responsabilidade que ela assumiu e os olhos se viram completamente ao novo rebento. Não que isso seja uma responsabilidade exclusiva da mulher. As tarefas devem sim ser divididas, mas não tem como fugir, é a natureza! A mãe assume a maior parte da responsabilidade por conta até do laço que tem da barriga a amamentação (mesmo para quem não amamenta, é como se isso acontecesse).

O fato é que o homem fica um tanto quando perdido em meio a tanta mudança. Afinal, quando eram um casal, todas as atenções dela eram para ele.

Junto a isso vem a falta de paciência, de tolerância, o cansaço... pois o trato de um bebê (seja ele primeiro, segundo ou terceiro filho) exige uma dedicação e disposição que vai além dos afazerem diários de uma pessoa comum.

A mulher deixa de ser um ser independente, com a liberdade de ir e vir, e passa a ser dependente do filho (mais do que o filho dela). Para qualquer atividade extra-casa, precisa pensar na logística da criança.

Depois que a criança faz dois anos e passa a ter uma certa independência, a situação começa a melhorar no relacionamento do casal. A mulher se lembra mais do espaço ocupado pelo marido em sua vida e volta a ser esposa.

Claro que essa postura também depende da relação dos dois: do diálogo, da troca e dos vários momentos de desabafos . Há mulheres que nunca mais voltam a ser a mesma, como há aquelas que preferem tudo a encarar o desafio de cuidar do seu próprio filho.

O que importa, porém, é que para a maioria (ao menos das que eu conheço e do que leio por aí), o casamento acaba antes do segundo ano da criança, pois os novos casais não têm paciência de enfrentar situações que não girem em torno só deles e desistem fácil demais!

Se você está passando por esse momento, um conselho que dou é: tenha paciência, vai passar!

Mas se for mesmo para dar conselho, coisa que você nem me pediu, prefiro dar um melhor: converse, procure um momento só para vocês dois, desabafe, mostre suas fragilidades, peça ajuda! Com certeza, essa é a melhor maneira de se vencer qualquer contratempo no casamento.


E que os filhos... ah, que eles sirvam para unir ainda mais vocês, pois com eles que vocês tiveram a verdadeira noção do que é uma família!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O que é SER MÃE para mim

Esses dias li um texto belíssimo sobre o que é ser mãe. Que a mãe nasce quando o filho nasce. E tudo o que nasce com ela.

Ao mesmo tempo ouvi alguém dizer que acha engraçado já se sentir mãe quando o bebê está na barriga. É verdade que há mães que já se sentem assim. Talvez até pelo sonho de ser mãe. Mas comigo foi diferente. Eu me tornei mãe só depois que a Maria nasceu.

Acho mesmo que me torno mãe a cada dia. Imaginem que já tenho dois filhos e ainda me pego, às vezes, pensando: "Nossa, eu sou mãe!"

Na verdade, quando a gente se torna mãe, a gente se torna um pouquinho de tudo.

Já me falaram que eu sou muito mãe, que penso mais nos meus filhos do que em mim, que deveria voltar a fazer coisas que eu fazia antes de ser alçada a esta condição. Sei que muitas conseguem fazer isso... Mas eu não! Na verdade, nem sei até onde eu gostaria. Talvez porque não queira mesmo.

Mãe é a potencialização dos sentidos. Um estado de alerta permanente.

Não há como ser mãe sem o toque. Você precisa tocar seu filho para saber se ele está frio ou quente (não que esteja em uma busca constante de doenças, mas como senti-lo sem o toque). Você precisa tocar seu filho para que haja a troca. Troca de carinho, troca de calor, troca de amor.

Para ser mãe, é preciso ouvir. Você precisa ouvir seu filho chamar. Você precisa ouvir o timbre da voz dele para ver se há algo diferente no ar. Você precisa ouvi-lo falar, pois como será possível estabelecer uma relação de respeito e cumplicidade se ele não puder se colocar?

Para ser mãe, você precisa enxergar. Não é apenas para evitar possíveis perigos para seu filho, mas para permitir que ele viva um pouco desses perigos. Para ver as mudanças de humor no semblante do seu pequeno e ajudar, quando necessário.

O cheiro é parte importantíssima do fato de ser mãe. De pequeno ajuda a saber o momento de trocar as fraldas. O cheiro alerta doenças. O cheiro entrega mentiras e ajuda a ensinar os valores da verdade.

Enfim, para ser mãe é preciso falar. Pois além de ouvir é preciso ensinar. Mãe é troca, mãe é fala, mãe é diálogo.

Sim, eu sou mãe. Sim, muitas vezes (nos últimos tempos, todos os dias) eu me canso, me canso e me canso. Peço arrego aos céus. Sinto falta da minha cama, do meu sono e até de mim mesma.

Mas quando a gente se torna mãe, o que nasce não é um filho, mas uma extensão da gente. E há como dormir, descansar e até ficar sozinha sem ter certeza absoluta que está fazendo isso de corpo inteiro? Sendo que o seu corpo inteiro é parte do corpo deles.

Aí eu penso... ah... é só uma fase. Passa! E quer saber? Eu faria tudo de novo e de novo e de novo.

Não, eu não deixei de ser eu mesma, só acredito que se eu me propus a isso vou fazer pra valer., E como uma amiga me disse esses dias: "Não vai adiantar eu tentar a amizade deles quando fizerem 20 anos se eu não cultivei em todo esse período!"

E de fato, quando nasce um bebê, nasce uma mãe! E viva a natureza!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Onde fica o botão do liga/desliga?

Pedro tenta subir em um escorregador grande
e Maria ajuda
Foto: Mamãe Carol
Tá certo que eu já tenho a experiência da primeira. Tá certo que não é a primeira vez na minha vida que eu me privo do sono... Na verdade, há quatro anos e cinco meses eu já acordo às seis horas da manhã todos os dias (sábados, domingos e feriados inclusive)... Mas o segundo filho veio mesmo para testar se a gente aguenta mesmo!

De uma certa forma, o balanço é positivo! Sim, a gente cansa, mas sim, a gente também aguenta!

Imagine uma criança que pula da cama (feliz – e aí você acaba ficando feliz também), todos os dias entre 5h30 e 6h30? Tá... isso não é novidade pra mim, a primeira já faz isso também (desde que nasceu).

Mas imagine que você passará deste dia o tempo inteiro acordado. Imagine mais! Imagine que deste tempo inteiro acordado, 90% dele você estará em pé, correndo atrás dele, pois se deixar um segundo sozinho... ah, pode esperar que coisa boa dali não vai sair.

Imaginou?

Então pensa que durante este dia inteiro, se ele dormir, será para um cochilo que não dura mais do que 20 minutos (quando chega a tanto). E que à noite, algumas vezes até mais de 23h, ele estará lá, firme, forte e feliz (o que te impede de qualquer ato de insanidade, pois ele só demonstra alegria).

Ok... finalmente a noite chega! Hora de desmaiar, pois afinal, amanhã começa tudo de novo às 5h30 ou 6h da manhã, certo?

Engano seu! A sua noite ainda está começando e no meio dela você acordará uma ou duas vezes (às vezes de hora em hora revezando entre os filhos já que um acorda o outro). E sim, depois disso espere porque jajá vai começar tudo outra vez!

Aí você para e pensa: “Onde desliga mesmo?”

PS: Não se assustem mamães grávidas, ou mães de primeira viagem, ou até futuras mamães! Tudo parece muito cansativo agora, mas vale a pena! E como vale! Primeiro que o carinho deles é reconfortante! Segundo que passa tão rápido que jajá eu sei que terei saudades!


Sem contar que não tem nada mais maravilhoso do que ter dois filhos perfeitos e com tanta energia pra gastar!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quando colocar o filho na escola?


Pedro e Maria no primeiro dia de aula após
as férias de julho.
Foto de mamãe Carol
É claro que cada família tem uma realidade. Há aqueles que o pai e a mãe precisam trabalhar e ninguém pode ficar com a criança e tem que colocar de cara com quatro meses no berçário. Há os que a mãe ou o pai não trabalha e que pode ficar mais um tempo. Ainda os que podem ter uma babá. E aqueles que têm avós, tios ou parentes pra dar uma força.


Mas e aí? Se você tem ajuda ou mesmo pode ficar com o seu filho, quando mandar pra escola?

A resposta dos pediatras é clara: "só depois dos 18 anos!" rs. Brincadeiras a parte, eles sempre pedem para esperar o máximo que puderem por conta das doenças. Se possível, só quando for mesmo obrigatório (o que atualmente significa seis anos, no primeiro ano da escola).

Porém, esses dias ouvi uma mãe contando que o pediatra dela é terminantemente contra colocar o filho de um ano e meio na escola. Mas que ele mesmo disse que segurou para colocar aos três anos os filhos dele, quando a imunidade começa a ficar mais regulada, e que só adiou as doenças, pois eles ficaram doentes depois.

Com um depoimento desses, o que fazer?

Bom, eu vou pela minha experiência e pelo que eu acho bom pros meus filhos.

Maria entrou na escola com um ano e cinco meses. Isso porque eu não queria colocá-la em berçário, queria de cara colocá-la na escola que ela vai ficar até o 3º colegial. 

Se ela ficou doente? Ficou! Claro! Eu não esperava que fosse diferente. Corremos bastante com ela. Demos muitos remédios... mas agora já estabilizou bem. O outro lado? Ajudou ainda mais no seu desenvolvimento social, motor e no conhecimento.

Existem coisas que não ensinamos em casa, não adianta. E a escola está aí pra realizar este papel.

Esta semana foi a vez do Pedro começar. Um ano e três meses. No primeiro dia chorou um pouco mais. Nos dias seguintes foi melhorando e acredito que a semana que vem já estará 100%.

Aí uma amiga minha me fez a pergunta: "Quem sofre mais são os pais, né?"

Depende dos pais! Eu não sofro! Como posso sofrer em deixá-lo em um ambiente que só vais ser positivo para o desenvolvimento dele? Em um lugar de conhecimento? Como posso apresentar ao meu filho a escola como sendo algo ruim ou ter dó porque ele passará boa parte da vida dele estudando?

Que sorte a dele. Estudar é maravilhoso! Conhecer e aprender é maravilhoso! Eles precisam saber disso e ter pelo conhecimento o mesmo amor que eu e o pai deles temos! Nunca deixamos de estudar. Eles nos vêm estudando até hoje. E peço a Deus que eu tenha oportunidade de aprender sempre! Até velhinha! 

Então a hora de colocar o filho na escola depende sim da sua realidade. Mas não adie por motivos banais! Faça seu filho se apaixonar pelo conhecimento que com certeza você só colherá frutos no futuro.

Ahhh... a Maria gosta tanto que já chega em casa doida pra fazer a tarefa. E quando chega as férias, conta os dias pra voltarem as aulas!

terça-feira, 22 de julho de 2014

ELES são tão diferentes DELAS!

Uma moça no casamento do dindo.
Foto: Dindo Ique
Eu não devia, mas não tem jeito... Essa diferença entre meninos e meninas me surpreende todos os dias!!!!

Maria já tem quatro anos. Sabe quantas vezes eu precisei correr atrás dela em um lugar público, cheio de gente, com medo de perdê-la? Nenhuma! Isso mesmo! Nenhuma!

Ela é calma, dócil e obediente (claro que muitas vezes desobedece, mas em pequenas coisas, o que é natural, mostra que ela é normal). Prefere mil vezes estar próxima da gente do que correr algum risco.

O Pedro tem um ano e dois meses. Nasceu ontem e já dá nó em pingo d´água. Ele entende tudo e fala tudo. É arteiro com cara de arteiro! Adora desafiar.

Esses dias estávamos na missa e lá estava ele, correndo pra todos os lados. Por duas vezes, quando chegamos na porta próximo a saída eu disse: "Pra fora não". O que ele fazia? Voltava para trás, corria um pouco na igreja e chegava de novo na porta. Aí ele olhava para fora e dizia: "Fóla não! Fóla Não". Isso já gritando, imponente.

Tentando pegar um tuperware na
gaveta da cozinha!
Fotos: Mamãe
Pensei: "Que bonitinho, ele entendeu e obedeceu". Quando de repente, ele pega um embalo, vai pra fora, para lá com um sorriso de canto de boca, olha pra mim e diz: "Fóla Não!!" E sai dando risada! Mostrando que ele consegue!

Bom, por ser meu segundo filho, o que me fez uma mãe bem diferente da primeira, como eu já disse aqui antes, e talvez também por ser menino... Eu adoro vê-lo fazer coisas de moleque! E às vezes até o incentivo.

Como no escorregador, por exemplo! Lá em casa temos um escorregador pequeno, daqueles de plástico. A Maria brinca nele o dia todo e o Pedro, várias vezes já ensaiou subir, até do lado contrário.

Os dois, na luta pelo escorregador.
Foto: Mamãe
Pois esses dias, eu fui lá com ele e o ensinei a subir. Degrau por degrau, sozinho! Ele até me pedia ajuda de vez em quando, mas eu mostrava que ele podia fazer sozinho. Quando chegava em cima, era difícil pra ele arrumar as perninhas e sentar para descer. Nesta parte, eu ajudava. Depois o soltava e deixava que ele descesse sozinho.

Nossa! Quanto orgulho! Não parava de pensar que a Maria nunca teria coragem de fazer isso nesta idade. Pensava mais: eu nunca a deixaria fazer isso nesta idade, pois era outra mãe, lembra?

Pois é... mas essa liberdade no escorregador acabou me fazendo arrepender de ter ensinado. Ontem estávamos lá fora. O Pedro correndo pelo quintal e eu sentada olhando, quando por cinco segundos, isso mesmo, cinco segundos... eu me distraí olhando para o meu celular. Quando eu ergo os olhos quem estava em pé, sozinho, em cima do escorregador???

Com cara de "comigo ninguém pode!"
Foto: Mamãe
Vocês não imaginam... Meu coração veio para a boca. Se ele caísse tanta coisa podia ter acontecido. Fui até ele sem exaltá-lo, para que ficasse ali e consegui pegá-lo.

Para o meu azar, quando eu já estava chegando para pegá-lo, meu marido viu a cena. Nem preciso dizer que ele na hora deitou o escorregador no chão e disse: "Eu avisei que era perigoso!"

Agora eu fico pensando, afinal, ser mãe de moleque nos deixa mais moleques que eles?

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dificuldade em aprender ou falta de interesse?

Mas quando gosta do que come... não há o que chega!
Foto: Mamãe
Cada dia que passa tenho mais certeza de que quem valoriza demais o desenvolvimento dos filhos são os pais. A gente se preocupa com tudo, compara muito com os outros, tem medo do nosso filho estar atrasado em alguma coisa e muitas vezes o pressionamos a fazer algo que simplesmente... ele não está afim. Simples assim!

Esses dias li que temos que tomar cuidado com a alimentação. Muitas vezes insistimos que ele coma tudo e não entendemos que ele se satisfaz com menos do que achamos que ele precisa. Pura verdade! Vê-se pelo tamanho dele, bem menor que o nosso, diga-se de passagem.

Mas lá estamos nós, em cima! Preocupados que eles comam tudo e esteja, bem alimentados. Que não falte nutrientes em seu dia a dia, para que fique saudável e blá blá blá blá!

Claro que temos que nos preocupar e ensiná-lo a comer. Mas com a qualidade e não com a quantidade! Afinal, queremos filhos saudáveis ou obesos? Eu, por experiência, posso garantir que quero mesmo é saudável!

Maria em sua, agora amada, bicicleta
Foto: Mamãe
Mas não é por conta de comida que eu abri essa discussão aqui. Mas por conta da bicicleta!

Há dois anos, no natal, demos uma bicicleta para a Maria. Na época ela nem tinha completado dois anos ainda. Tinha um ano e dez meses.

De lá para cá o interesse dela em aprender a pedalar naquela bicicleta era quase nulo. Ela até subia algumas vezes. A bicicleta sempre ficou junto com os brinquedos. Mas a empurrava com os pés.

Quantas vezes eu me peguei determinada a ensiná-la a andar. Explicava como tinha que pedalar, mas era impressionante! Ela não conseguia.

Confesso que aquilo me incomodava muito, de verdade! Por que a minha filha tem tanta dificuldade em pedalar uma bicicleta? O que está errado? Por que eu não sei ensinar? O que estou fazendo de errado?

Pois bem... há um mês eu tive a resposta. E ela veio em alto e bom som: VOCÊ NÃO ESTÁ FAZENDO NADA DE ERRADO! ELA SÓ NÃO ESTÁ INTERESSADA NA BICICLETA!

Como eu descobri?

Bom, uma amiga da Maria, vizinha de casa, já com sete anos (Maria tem quatro), veio brincar com ela. De repente a chamou para andar de bicicleta na rua. Ela topou, pela empolgação de estar com a amiga.

Logo pensei... "mas ela não sabe andar, como vai acompanhar?" E, claro, fui junto.

Não deu outra, a Maria não conseguia, tinha medo, travava mesmo e insistia em empurrar com os pés no chão. Não imagina o tamanho do meu nervoso. Isso porque eu estava com o meu filho de um ano e dois meses junto. Ou seja, eu acabei tendo que empurrar a bicicleta e carregar o Pedro no colo.

Neste meio tempo, a amiga perguntava estupefada: "Maria, você não sabe andar de bicicleta? Eu ando desde que tenho três anos". E mais uma vez eu comigo mesma pensava: "Onde foi que eu errei?"

Ok... passado o estresse, fomos todos para casa e eu levei comigo a frustração.

No dia seguinte, logo cedo, a Maria foi brincar com os brinquedos no fundo de casa. Eu estava resolvendo coisas lá dentro não me atentei para o que ela estava brincando. Quando, de repente, ela me chamou: "Mamãe, mamãe, vem aqui ver uma coisa!"

Chego lá e pasmem: Maria estava feliz da vida andando em sua bicicleta certinho! Se sentiu desafiada, foi lá e aprendeu sozinha. Agora há um mês que o foco dela é essa bicicleta. Anda todo dia. Jajá vou até dar uma maior porque a dela já está pequena pra ela!

Viram só: o problema está em nossa cabeça e não na deles! Mais um aprendizado!

terça-feira, 17 de junho de 2014

A gente rala e eles... nem sempre ligam!

Tá bom que com esse sorriso ele consegue tudo!
Foto: Tio Ique
Semana passada fomos viajar. Sabe aquela semana super corrida que não dá tempo de adiantar nada para a viagem? Claro, os preparativos e até mesmo o espírito de viagem ficaram pra última hora.

Na tarde que antecedeu a viagem foi a vez de arrumar as malas. Até aí, tudo certo. Nada como ir a cada quarto e fechar a porta com as crianças dentro. Elas iam desarrumando as coisas do quarto, mas não faz mal, o importante é que se distraíssem enquanto eu arrumava tudo.

À noite saímos para trabalhar. Então, a papinha do Pedro para viagem acabou ficando para depois das 23h.

Os legumes e a carne já estavam cozidos, pois meu marido sempre adianta essa parte pra mim (o que seria de mim sem ele?). Mas faltava fazer um macarrãozinho e um arroz para dar um toque final em duas versões diferentes de papinha para o Pedro não enjoar da mesma.

Dividi os legumes, desfiei o frango, fiz o que faltava... Coloquei separadinho nos potes e guardei no congelador. Resumo da ópera, fui dormir mais de meia noite, quando a hora marcada para sair era 4h da manhã (que acabou sendo às 6h, com criança sempre tem os últimos detalhes).

Chegamos a nosso destino e acreditem: ele só aceitou a minha papinha no primeiro almoço, o da chegada, pois estava com muita fome! Nos outros dias, não queria nem saber. Tinha que comer o mesmo que a gente. Virava a cara, fazia cara feia...

Enfim, das oito papinha levadas, voltaram cinco do mesmo jeito que foram. Duas foram perdidas em infinitas tentativas de oferta!

Claro que de volta pra casa eu não as perdi... Aqui ele aceita!

Mas todo o esforço de entrar a madrugada preparando comida para o bebê poder comer bem na viagem... foi amplamente desvalorizado por ele.

É Pedro... quero só ver depois que você for adulto e tiver ido embora de casa, voltar pedindo para mamãe que está com saudades da minha comida! Vou correndo te mostrar este post e... fazer uma comidinha especial pra você né? Porque mãe é mãe né? Não vai dizer não a um pedido deste do filho nem depois de grande!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Ela não faz o que eu acho que deve... Mas e daí?

A mesma mãe, mas em momentos tão diferentes!
Os filhos são eles. Com suas personalidades. Não adianta a gente querer embutir a nossa personalidade neles, porque eles têm a deles.

E de onde vem essa personalidade? Já nascem assim? Ou se forma com o tempo.

Olha, eu não sou nenhuma expert no assunto, mas tenho meus palpites. Afinal, sou mãe e também gosto de prestar atenção no que acontece a minha volta.

A primeira coisa muito importante é que SIM, NÓS INFLUENCIAMOS A PERSONALIDADE DE NOSSOS FILHOS!

Vejo muito isso na diferença entre os meus dois.A Maria é a timidez em pessoa. É medrosa e tem suas inseguranças. O Pedro, no auge do seu um ano, já mostra uma desenvoltura no trato com as pessoas. É solto, desinibido, sorridente...

E quem é a mãe da Maria? Quem é a mãe do Pedro? É a mesma pessoa? Com certeza não!

A mãe da Maria é uma mãe insegura, que se depara com o primeiro filho e o priva de tudo. Não a deixa cair. Mostra pra ela que isso é perigoso, aquilo é perigoso. A carrega muito no colo. Evita o contato com o chão. Tem medo que ela fique doente. É a mãe de primeira viagem.

Já a mãe do Pedro é completamente diferente. É um sossego em pessoa. Colocou ele no chão antes mesmo de ser o momento de ficar no chão. Está sempre atenta, mas não evita os tombos. Ela acredita que ele tem que aprender com as experiências. Caiu, levanta! Pega pouco ele no colo e ele já nem gosta tanto de colo, prefere chão. Na hora de dormir, tenta fazer ele dormir no colo pra ver... Ele gosta de deitar na cama pra dormir! É muito mais confortável.

Acontece que a mãe da Maria é a mesma que a do Pedro, mas em momentos diferentes! O momento do primeiro filho e o momento do segundo filho.

E mais... a mãe da Maria mudou com o nascimento do Pedro, mas a Maria continua a mesma. Óbvio! Aquelas inseguranças plantadas pela própria insegurança da mãe, continuam ali, mas a mãe não as quer mais! Quer uma Maria independente! Uma Maria segura. Uma Maria que saiba se virar sozinha!

Cobra isso da Maria! Mas coitada, não foi ela quem mudou...

Foi preciso um ano para esta mãe perceber isso. Mais, foi preciso quatro anos para perceber que às vezes, a Maria pode preferir (em alguns momentos) brincar sozinha em uma festinha da escola, e ainda assim estar bem. Ela tem a sua própria personalidade, que claro, foi desenvolvida com a ajuda do ambiente em que ela vivia e com algo que já vem dentro de cada um de nós.

Não, eu ainda não sei a fórmula de como lidar com tudo isso. Não sei como não cobrar ou como não me angustiar de vê-la só em uma festinha. Mas já estou atenta. Aprendendo com ela a cada dia e tentando assim ser uma mãe melhor.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Papai do céu... cuida de quem?

Hoje, indo trabalhar, a Maria me pediu para fazer a oração. Sempre fazemos nossas orações em família no carro, indo pra escola, indo trabalhar... Mas o importante é que é um momento em que nós quatro estamos juntos e atentos a isso. 

Mas, ela pediu pra fazer a oração sozinha. Claro que eu deixei. Existe oração mais forte do que a de uma criança?

Ela começou assim: "Papai do céu, obigada pelo dia de hoje, que está lindo. Cuida da vovó e do doutor Nóici [Nórcia, o pediatra dela]..."

E assim continuou, foi pedindo de um por um. Pelos amigos da sala, pelas professoras, pelos nossos amigos, por toda a família... Mas teve um momento que pra mim foi marcante. Foi dela!

"Cuida das casas com pessoas tistes  e peocupadas".

É tão maravilhosa a sinceridade e inocência do pedido de uma criança,que sei que lá em cima, quando o papai do céu ouve isso, com certeza ele manda uma paz muito grande naquele momento para aquelas pessoas que ela está pedindo!

Obrigada meu Deus! E eu te peço: cuida dos meus? Amém!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Um ano... já???????

ANTEONTEM
Anteontem eu descobri que estava grávida do meu segundo filho! Que delícia! Como ele ou ela seria? Como seria a relação com a irmã mais velha? Seria possível eu amar outro como eu amava a primeira?

Ontem ele nasceu! Branquinho como só vendo. Sabe aquelas inseguranças dos primeiros dias do primeiro filho que você tem certeza absoluta que não acontecerão no segundo? Que nada, aconteceu tudo de novo! O primeiro banho, eu estava tão desajeitada que parecia que nunca tinha sido mãe...

ONTEM
A primeira semana aquela choradeira... típica de quem teve uma super descarga hormonal! E o pior... olhava para o meu marido e dizia: "Eu achei que no segundo seria diferente!!" Mas não foi!

Bem, se acalme, porque igual foi mesmo só a primeira semana... talvez o primeiro mês! Depois disso... tudo diferente!

Sim, sou uma mãe muito mais segura, mais tranquila! Não pulo da cama com um chorinho no berço, espero uns minutinhos para ver se ele não vai voltar a dormir.

Bater a cabeça? Vixe, já bateu bem mais que a irmã mais velha... Afinal, eu acho que tem que levantar, cair e levantar de novo! Faz parte do aprendizado.

E ver engatinhar? Que coisa linda! A mais velha não engatinhou... Mas eu sei bem por quê! É que eu não a deixava no chão! Coisa de primeiro filho! O segundo? Não sai do chão! Aliás, detesta colo se pode ter o chão!

Sem contar as incríveis diferenças entre ter uma menina e ter um menino!

HOJE
Pensa em um menino moleque! Com tudo o que tem direito! Não tem medo de nada, sobe em todos os lugares, enfia o dedo na tomada, põe o que encontra na boca, faz arte, arte e arte! E é maravilhoso!

Dormir, artigo de luxo desde que ele nasceu! Tão diferente da irmã, que dormia a noite toda desde que fez dois meses!

Tudo tão diferente e a chance de viver novas experiências!

A melhor de todas sem dúvida nenhuma é a relação de cumplicidade estabelecida entre os irmãos. Não tem noite mal dormida, cansaço, que pague este amor!

Hoje, ah, hoje ele já fez um ano! Um ano! Como passa rápido!!! Anteontem eu estava grávida e hoje já tenho tantas respostas...

Mas não me faltam perguntas! Nunca faltará! Não para alguém que ama tanto viver dia a dia as maravilhas de ser mãe!

Parabéns Pedro pelo seu primeiro ano de vida! E que possamos comemorar muitos e muitos juntos! Nós quatro!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mãe polvo de um... mas quando são dois, vira o quê?

Ok, eu admito... Só penso neles...
Mas tem coisa mais gostosa neste mundo!
Essa semana minha irmã me mandou um link que fala sobre as mães de cada signo. É impressionante como bate! No meu, como vocês veem lá em baixo, diz que eu sou protetora!

Bom... depende mesmo do ponto de vista! Pois quando se começa a ler mesmo como é a tal da mãe de câncer - que sim, não posso negar, se encaixa perfeitamente em meu perfil - chego a conclusão que mais do que protetora, muitas vezes sou mais parecida mesmo com um polvo, com todos os meus "dez" braços em volta deles!

Ler isso me faz até ter uma certa crise pessoal! Até onde eu atrapalho o desenvolvimento deles?

Na verdade, acredito que era mais assim com a Maria. A vinda do Pedro me fez soltar mais os dois. O lance é que imagina a cabecinha dela, um dia tem uma mãe em cima, que protege de tudo, impede qualquer mal. No dia seguinte passa a ter uma mãe que quer que ela seja mais independente, enfrente mais o mundo...

É de se dar um nó na cabeça de qualquer um... imagina em uma criança de quatro anos de idade.

Acredito que a minha reação é até natural com a chegada de outro filho. De insegura, passamos a ter menos medo das coisas e a achar que alguns riscos são mesmo necessários.

O Mancuzo costuma dizer que o Pedro, em dez meses, bateu mais a cabeça do que a Maria em quatro anos. É verdade! Mas acredito que isso ajuda-o a ser mais independente, a ter mais coragem de enfrentar a vida.

Será que o segredo do sucesso materno é mesmo ter mais de um filho para viver essa libertação, ou isso é coisa de mãe de câncer mesmo?

Alguém me passa uma boa receita?

Veja o que dizem as "más línguas" sobre mim:
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MÃE DE CÂNCER (de 21/06 a 22/07)

Protetora e nutridora. 
Qualidades: é atenciosa, apegada, afetuosa e defensora voraz de seu pequeno. Para mãe canceriana, o universo gira ao redor de seus filhos. Dedica toda a atenção a eles e, às vezes, pode sufocá-los. Mas tem grande habilidade em intuir as necessidades dos pequenos. Sua dificuldade é a de cortar o cordão umbilical e entender que os filhos precisam ter suas próprias vidas. Por isso, é a mãe que mais sofre quando eles resolvem morar sozinhos. Afinal, eles são sua prioridade!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mãe de menina e mãe de menino, o que é melhor?

Maria em dois momentos. Na festa de um ano, em 2011
e no aniversário de quatro, em 2014
Quando engravidei pela primeira vez, todo mundo me perguntava o que eu preferia: menina ou menino? Claro que eu dava aquela resposta pronta: "o que vier vai me fazer feliz". E lógico que faria... mas lá no fundo, como tantas mães, eu queria mesmo era ter uma menina!

Deus foi generoso comigo, não só me deu uma menina, como me deu a menina mais gostosa, amorosa, companheira que eu podia imaginar em minha vida! Como brinco de boneca com ela! Enfeito mesmo! E como ela é vaidosa! Por ela, estaria sempre de unhas feitas, vestido bonito, maquiagem e cabelos arrumados. Claro que não deixo, afinal, ela está completando apenas quatro anos.

Depois de um tempo, quando a Maria já estava com pouco mais de dois anos, engravidei novamente. Tudo indicava que viria outra menina e isso me deixava muito feliz! Adorava ser mãe de menina e ainda daria à Maria uma amiga.
Um bebê simpático é o Pedro,
sempre sorridente!

Aos cinco meses veio a notícia: era um menino!

Sem entrar no mérito de como me preparei para recebê-lo e o que mudou ao saber que era menino (pois já falei disso aqui no blog), diferente do que diziam os outros ultrassons, mas hoje vejo que Deus foi ainda mais generoso comigo.

Não, não é pelo fato de ter um casal apenas, que também é sonho da maioria... Mas viver essas duas experiências não poderia me trazer alegria maior.

O Pedro ainda tem nove (quase 10 meses). Mas a experiência é outra desde os primeiros dias de vida. Primeiro pela higiene do bebê, que menino é diferente de menina (embora eu ainda ache que é mais fácil menina e outras tantas mães pensem o contrário). Mas também nos gestos, atitudes!



Maria bebê mexendo na gaveta. Sempre adorou!


A Maria é delicada, sempre foi. Desde que começou a andar nunca precisei ficar tão preocupada com ela mexer nas coisas, correr riscos. Ela sempre gostou de tirar as coisas da gaveta, é verdade, mas era e é uma menina obediente. Entende os limites!

Já o Pedro, que começou a engatinhar há um mês... ahhhh, dá nó em pingo d´água! Você pisca e ele já está subindo em alguma coisa, colocando algo na boca ou abrindo uma gaveta. Se fala não pra ele, ele para, te olha, ri, e continua na arte!

Pedro seguindo os passos da irmã!
E quanto às nossas atitudes em relação a eles? Menina, desde bebê, quando coloca a mãozinha na perereca temos a imediata atitude de tirar. Menino, a gente abre a fralda ele corre pegar no pipi. O que fazemos? Damos risada!

Nessas atitudes que percebi como eu tenho uma educação machista. E claro, passei a me policiar mais e frustar menos a Maria.

Enfim... ser mãe de menina é maravilhoso! O momento que temos de LITERALMENTE brincar de boneca.

Ser mãe de menino é então... igualmente maravilhoso! Quando vemos desde cedo a capacidade de aprontar peripécias, de levar a vida com mais leveza. (Tá isso também é reflexo de ser o segundo filho!)

Mas de fato, Deus foi muito maravilhoso comigo. Me deu as duas experiências e deu à minha filha um grande amigo!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Até quando o bebê pode acordar à noite?

E a mãe? Até quando vai deixar de dormir? A impressão que temos é que isso nunca mais acaba. Que uma noite de sono, daquelas que você dorme até o sono acabar, é mesmo algo que só existe em sonho.

O engraçado disso tudo é que quando você se reúne com seus amigos pra fazer uma viagem de fim de semana, passa o dia inteiro curtindo claro, mas ao mesmo tempo, correndo atrás das crianças - que agora são duas, ou seja, sem direito a nenhum único minuto de respiro.

A noite chega e lá pelas tantas (sim tantas... pois mesmo que o bebê já tenha dormido, a mais velha está a um milhão com os amigos) você convence a mais velha de ir dormir. Para isso, ela te pede para que você fique com ela até que ela durma e pasmem: ninguém sabe ao certo quem dorme primeiro: você ou ela? (Embora no fundo você saiba que foi você).

O lance é que para os "adultos" (seus amigos) o bom do fim de semana mesmo começa quando as crianças vão dormir! É hora de aproveitar pra conversar, tomar uma cerveja... Mas isso já não faz mais parte da sua vida! Alguns não entendem porque você não participa nunca dessas coisas... Mas só você sabe que a noite - pra você - ainda nem começou!

Sim, mesmo no alto dos seus nove meses de idade, o bebê insiste em acordar de madrugada para mamar! Você, cansada, as vezes tenta convencê-lo de voltar a dormir pra ver se tira aquela mamadeira da madrugada. Chega a oferecer água pra ver se o engana., mas... ele chora e insiste!

Bater de frente no alto do seu sono não lhe parece uma opção e acaba que você cede! E mais uma vez, ele vence a batalha!

Durante a semana as coisas não são muito diferentes, uma rotina que começa todos os dias às 6h00 e não acaba nem de madrugada. Assim é a minha vida e a de muitas mães de bebês. Algumas mães de crianças maiores ainda continuam assim.

O grande questionamento é: até quando ceder? Quando devemos começar a enfrentar e deixá-lo chorar por duas ou três noites? Isso sem esquecer que a noite será longa e o dia seguinte também!

O bom de tudo isso é que mesmo que estejamos caindo de sono, sem a menor perspectiva de dormir ou de voltar ser uma pessoa socialmente aceita, nada substitui aqueles sorrisos gostosos, um abraço carinhoso e uma demonstração de que é a gente que os deixa mais seguros!

Há quem diga que ainda sentiremos falta de acordar de madrugada apenas para dar uma mamadeira e não para ter que esperá-los voltar de uma festa!

Fases de mãe!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dilemas de mãe!

Nem parece tímida!
Não adianta, que mãe não vive dilemas diários? O tempo todo lidamos com decisões que precisam ser tomadas, principalmente no que se refere a educação de nossos filhos!

Como reagir com manha? Brigar, conversar? E quando a conversa já não resolve mais? Falar alto, forte pode resolver?

E as travas da timidez? Maria é uma menina extremamente tímida. Sempre trava com ambientes novos, situações novas... Abaixa a cabeça, não cumprimenta as pessoas, se priva de brincar com os amigos (mesmo quando nitidamente está morrendo de vontade de estar no meio), demora para entrar na piscina da natação uns 20 minutos (o que a faz perder metade da aula).... E nesses momentos o principal refúgio é a mão na boca.

Já assistiram aquele filme "Como se fosse a primeira vez?" Então, nele a menina tem uma doença que não tem memória a curto prazo, todos os dias quando acorda tem que ser conquistada novamente.

A Maria é exatamente assim: uma conquista diária! Não nossa, dos pais, mas tios, primos, amigos... Ela dificilmente chega já solta, conversando. Normalmente se retrai primeiro, a pessoa tem que gastar um tempo investindo, aí quando se solta, se solta mesmo! Mas nada pode sair daquilo que dá segurança a ela, senão ela trava de novo!

Muitas vezes eu me pego pensando: "Que medo é esse? Que insegurança é essa? O que devo ter feito de errado para que ela fosse tão desconfiada?"

Claro que um pouco de insegurança é sempre bom (pelo menos eu acho)! Pois dá a criança precaução. Como diz o bom e velho ditado "Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém!"

Ela é bem cautelosa.  Na maioria da vezes, obediente! Não ultrapassa limites perigosos que foram impostos a ela - Como o fato de não chegar próximo a piscina sozinha, tem medo e alerta as pessoas sobre o perigo!

Enfim... como passar essa segurança que falta nela? Ser mais incisiva? Ter mais paciência? Falar mais alto? Falar mais baixo??? O que fazer? Alguém tem uma fórmula de sucesso? Passe pra mim!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Dá para amar mais????

Quando eu estava grávida do Pedro, muitas vezes me pegava pensando se seria possível amá-lo tanto quanto eu amava a Maria...

Sim, eu só tinha experimentado amor de filho com ela e por mais que soubesse que iria sim amar meu segundo filho, eu me perguntava se era possível ter mais amor dentro de mim.

Quem é mãe sabe bem do que estou falando... O amor que sentimos pelos nossos filhos é tão grande, tão grande, que só vivendo para entender. Aí, pensar que esse amor vai ser dividido por dois, ou que vai aumentar para outra pessoa... Parece que não tem mais onde colocá-lo!

Mas enfim... Pedro nasceu! Não vou mentir, os primeiros seis meses, na verdade os primeiros três, continuam os mais complicados. Claro que a experiência nos faz mais tranquilas. Mas nada como o bebê interagir, reagir, demonstrar emoções para que a gente passe mesmo a se sentir mais tranquila.

Desde o primeiro momento, Maria viveu comigo tudo isso. Foi parceira, paciente, companheira. Hoje o Pedro tem oito meses (na verdade amanhã). E quantas, quantas vezes me pego olhando os dois brincarem (sim, eles sempre estão brincando. Um quer o outro o tempo todo), e o meu coração parece que vai explodir de tanto amor?!

E a conclusão? Claro que dá para amar mais. É fácil aumentar o amor, difícil mesmo deve ser deixar de amar!