quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A fase dos amigos imaginários... Vale para animais também?

Imagem: http://www.rituaismaternos.com/
Maria chegou na fase dos amigos imaginários. Isso aconteceu há cerca de um mês. O mais engraçado é que os primeiros amigos imaginários, invisíveis e/ou especiais (como ela prefere chamar) eram cachorros. Não, na verdade cachorras! A Biba e a Nina. Uma verde e uma vermelha (cores bem tradicionais de cachorros, diga-se de passagem).

Ela começou a fazer papá para elas, onde ela ia "levava" suas novas amigas e ainda contava para todos sobre elas. Várias vezes me peguei tendo que explicar para as pessoas quem era a Biba e a Nina.


Alguns me falam que a criança vê mesmo, outros que isso é seu alter-ego. Eu ficou com a tese de que ela imagina apenas, como uma brincadeira a mais.


Há cerca de duas semanas surgiu um novo amigo. Desta vez gente e muito mais que amigo, o filho dela! O engraçado é que ele não tem nome. Ela só fala "o meu filho".

Claro que o fato de eu estar grávida e de um menino, deve influenciá-la a ter um filho.

Pois esses dias, eis que a Maria vai ao meu banheiro e volta com o rosto (um pouco abaixo dos olhos) com lápis preto de maquiagem. Então eu perguntei a ela: "Maria, por que seu rosto está pintado". A resposta foi: "Mamãe, é que meu filho queria sair e eu tive que me pintar". E eu disse: "Mas filha, você é criança, só gente grande se pinta". Ela nem pensou duas vezes: "Mas eu sou MÃE".

Aguenta!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Você já disse eu te amo hoje?

Eu, Mancuzo e Maria - o Pedro ainda estava em pensamento,
agora está na barriga!
EU AMO VOCÊS!
Às vezes esses simples gesto parece um ato tão difícil.

Lembro bem do começo do namoro com o Mancuzo (meu marido). A expectativa que eu ficava para finalmente ouvir aquelas três palavras. Por que sabe como é. A gente sempre espera que isso seja feito pelo homem, para não sermos nós a abrirmos tanto a guarda assim!

Lá pelos seis meses de namoro, finalmente, ele falou! Hoje, 11 anos depois, nunca mais paramos.

Um dos problemas que existem em relacionamentos é mesmo o simples fato de não dizer "eu te amo". De esquecerem de se olhar.

Não adianta dizer que isso só acontece em começo de namoro ou de casamento, pois na nossa casa isso é mesmo uma rotina.

Dizer "eu te amo" é algo que acontece na hora em que acordamos, sempre que vamos sair separados, antes de desligar o telefone e antes de dormir. Pode até parecer um ato mecânico, bobo e que já nem faz mais sentido, mas faz.

O simples fato de colocar o sentimento em palavras reforça e amplia. A palavra tem sim muita força. Imagine o amor?

E isso não pode ser um ato banal, tem que amar mesmo!

E o amor existe em diversas formas. Entre um casal, de pai pra filho, entre amigos. Não existe um maior que o outro, são amores diferentes. Amor, não se divide, se multiplica.

O engraçado que eu não aprendi a dizer em casa. Meus pais nunca tiveram esse hábito. Para pegá-los de calça curta é olhar pra eles e dizer "te amo". Muitas vezes o que escuto como resposta é um "obrigado" um tanto quanto constrangido. Claro, que isso reflexo do tempo em que foram criados.

Já minha filha, ao contrário, cansa de ouvir.

Hoje cedo, me peguei olhando pra ela com aquela cara de mãe apaixonada, sem dizer nada, e ela logo disse: "Mãe, eu também te amo". No alto dos seus quase três anos de idade, já aprendeu!

Portanto, não vou perder esta oportunidade:

Mancuzo, Maria e Pedro, EU AMO VOCÊS!!!!!
Pai e mãe, TE AMO!
Gabi e Celo, EU TE AMO!

Obrigada por fazer minha vida mais feliz todos os dias! Se eu tivesse que escolher, com certeza escolheria vocês!