terça-feira, 22 de julho de 2014

ELES são tão diferentes DELAS!

Uma moça no casamento do dindo.
Foto: Dindo Ique
Eu não devia, mas não tem jeito... Essa diferença entre meninos e meninas me surpreende todos os dias!!!!

Maria já tem quatro anos. Sabe quantas vezes eu precisei correr atrás dela em um lugar público, cheio de gente, com medo de perdê-la? Nenhuma! Isso mesmo! Nenhuma!

Ela é calma, dócil e obediente (claro que muitas vezes desobedece, mas em pequenas coisas, o que é natural, mostra que ela é normal). Prefere mil vezes estar próxima da gente do que correr algum risco.

O Pedro tem um ano e dois meses. Nasceu ontem e já dá nó em pingo d´água. Ele entende tudo e fala tudo. É arteiro com cara de arteiro! Adora desafiar.

Esses dias estávamos na missa e lá estava ele, correndo pra todos os lados. Por duas vezes, quando chegamos na porta próximo a saída eu disse: "Pra fora não". O que ele fazia? Voltava para trás, corria um pouco na igreja e chegava de novo na porta. Aí ele olhava para fora e dizia: "Fóla não! Fóla Não". Isso já gritando, imponente.

Tentando pegar um tuperware na
gaveta da cozinha!
Fotos: Mamãe
Pensei: "Que bonitinho, ele entendeu e obedeceu". Quando de repente, ele pega um embalo, vai pra fora, para lá com um sorriso de canto de boca, olha pra mim e diz: "Fóla Não!!" E sai dando risada! Mostrando que ele consegue!

Bom, por ser meu segundo filho, o que me fez uma mãe bem diferente da primeira, como eu já disse aqui antes, e talvez também por ser menino... Eu adoro vê-lo fazer coisas de moleque! E às vezes até o incentivo.

Como no escorregador, por exemplo! Lá em casa temos um escorregador pequeno, daqueles de plástico. A Maria brinca nele o dia todo e o Pedro, várias vezes já ensaiou subir, até do lado contrário.

Os dois, na luta pelo escorregador.
Foto: Mamãe
Pois esses dias, eu fui lá com ele e o ensinei a subir. Degrau por degrau, sozinho! Ele até me pedia ajuda de vez em quando, mas eu mostrava que ele podia fazer sozinho. Quando chegava em cima, era difícil pra ele arrumar as perninhas e sentar para descer. Nesta parte, eu ajudava. Depois o soltava e deixava que ele descesse sozinho.

Nossa! Quanto orgulho! Não parava de pensar que a Maria nunca teria coragem de fazer isso nesta idade. Pensava mais: eu nunca a deixaria fazer isso nesta idade, pois era outra mãe, lembra?

Pois é... mas essa liberdade no escorregador acabou me fazendo arrepender de ter ensinado. Ontem estávamos lá fora. O Pedro correndo pelo quintal e eu sentada olhando, quando por cinco segundos, isso mesmo, cinco segundos... eu me distraí olhando para o meu celular. Quando eu ergo os olhos quem estava em pé, sozinho, em cima do escorregador???

Com cara de "comigo ninguém pode!"
Foto: Mamãe
Vocês não imaginam... Meu coração veio para a boca. Se ele caísse tanta coisa podia ter acontecido. Fui até ele sem exaltá-lo, para que ficasse ali e consegui pegá-lo.

Para o meu azar, quando eu já estava chegando para pegá-lo, meu marido viu a cena. Nem preciso dizer que ele na hora deitou o escorregador no chão e disse: "Eu avisei que era perigoso!"

Agora eu fico pensando, afinal, ser mãe de moleque nos deixa mais moleques que eles?

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