segunda-feira, 20 de maio de 2013

Os primeiros contatos entre irmãos....

Primeiro contato entre os dois, ainda no hospital
Foto: Papai Mancuzo
Como eu já disse a vocês em outra postagem, nunca passou pela minha cabeça ter um filho só. Na verdade, o grande sonho do Mancuzo é ter quatro. Juntos, nós sempre sonhamos em ter uma grande família. Se chegaremos em quatro? Acho que com um filho recém-nascido em casa, não é hora de responder a esta pergunta.

A minha maior curiosidade sempre foi qual seria a reação da Maria com a chegada do irmão. Todos sempre me prepararam para o ciúmes e para a regressão. Que eu já conto como foram, mas tem outro fator que não contam: o nosso sentimento como mãe. Há culpa? Ah... esta culpa, que nasce desde o dia que que vem o primeiro filho. Como fica no segundo?

Imagina que por três anos e dois meses todo o amor que você podia ter na vida por um filho foi canalizado pra ela. De repente, não mais que de repente, surge aí, de dentro de você também, um segundo serzinho. Como dividir este amor? Como não magoar sua filha mais velha? Como não sentir culpa em dar amor para o segundo, deixando de dar para o primeiro? Como gente? Alguém aí pode me responder? hehehehe

Na verdade, amor a gente tem pra distribuir. Amor não tem limite. Amor se multiplica. Filho é filho. E o amor aumenta a cada dia dele ao nosso lado. Não tem jeito. Acontece em progressão geométrica. Não tem como diminuir, ao menos eu não imagino que tenha.

Como a Maria ia reagir a tudo isso é que era o "X" da questão. Porque agora a atenção seria dividida. Bom, ainda é cedo para eu dar um parecer definitivo, afinal o Pedro só tem 17 dias. Mas, neste período, ela tem reagido muito melhor que eu esperava.

Claro que tem ciúmes. É natural! Hoje mesmo acordou e me pegou já com ele no colo, dando mamá, teve uma crise de ciúmes. Pediu para eu trocá-la, queria eu e não o pai. Muitas vezes ela diz: "Põe o Pedo no carrinho, fica comigo". Mas entende quando não posso também.

Outro dia soltou uma pérola com o padrinho: "Adola vou fechar a barriga da mamãe pra não nascer nenhum neném e eu ter o meu colinho de volta".

Ao mesmo tempo, quando ele chora no carrinho, ela logo diz: "Ele tá cholando mamãe, selá que quer a irmã?" E eu sempre digo que sim, claro!

Quando vou dar banho ou trocar de fralda, ela sempre está junto pra me ajudar.

Regressão? Por enquanto não teve nenhuma. Na verdade, teve mesmo foi progressão. Está cada dia mais solta, mais independente, com menos medo do mundo. E isso me enche de orgulho! Até a professora elogiou.

Assim a gente vai levando, curtindo e aprendendo muito nesta nova fase. Claro que me pego muitas vezes justificando meu amor. Às vezes quando estou só com ele e começo a beijá-lo e dizer: "Filho, eu te amo mais que tudo neste mundo!" Logo já completo: "Você e sua irmã". Como se isso fosse uma traição a ela. Bobagem né? Coisas de mãe!!!

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