quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Babá eletrônica? Nunca mais!


Imagem ilustrativa

Muita gente não consegue imaginar a vida sem a babá eletrônica. É ela, que para essas pessoas, dá a sensação de liberdade perdida junto a um bebê recém nascido.

No meu caso, a experiência foi bem diferente!

Nos primeiros dias de vida da Maria, quando ela ainda dormia muito pouco por causa da cólica e da fome (já que eu tinha pouco leite), qualquer soninho à tarde já acionávamos a babá para podermos relaxar um pouco na sala.

Acontece que o mecanismo do aparelho é extremamente sensível e qualquer mínimo movimento no quarto dela, a luz já acendia e o nosso coração disparava! Você não entendem... é desesperador, uma sensação constante de alerta, sem nunca ter a chance de descansar!

Mas isso não é o pior...

Quando nossa filha começou a dormir sozinha no quarto dela, a babá era a única segurança que eu tinha de que nada de mal ia acontecer. Colocava uma dentro do berço dela e a outra em minha mesa de cabeceira.

Uma bela madrugada... acordo com o choro da minha pequena e, como de praxe, vou pegá-la para dar mamar. Estou lá, no meu quarto, na minha cama, tranquila amamentando minha filha quando aquele aparelho simplesmente, sem mais nem menos, começa a reproduzir um choro desesperado de um bebê! Imagine o meu terror? Para não pensar que eu estava louca ou com muito sono, ou que sonhei, acordei meu marido e nós dois ouvimos aquele choro!

O que eu fiz? Tirei a babá da tomada, rezei e preferi acreditar que não tinha ouvido aquilo. Claro, nunca mais passou pela minha cabeça usar a babá.

Meses depois, contando a história a um amigo físico que temos, ele matou a xarada (assim eu prefiro acreditar...). Perguntou se há bebês entre os vizinhos (há muitos) e esclareceu que o mecanismo da babá eletrônica é muito sensível, pode ter captado o choro reproduzido em outra babá do quarteirão!

É... a notícia me confortou! Mas babá eletrônica? Nunca mais!

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